Ódio mortal

Eu até tolero ônibus lotado em dia de chuva. Gente com fone ouvindo um metal pentelho no último volume (wt, fone de ouvido para o que?). Pessoas rindo alto quando bem, eu não estou rindo também. Gente mascando chiclete perto do meu ouvido, de um modo que faria uma vaca sentir vergonha de como masca mato. Mas tem um treco que me faz perder a cabeça: a porra do cheiro dessas pipocas doces, que vendem em saquinhos cor de rosa.

Esse treco não é de deus. O pior é que parece uma combinação tão certa quanto chocolate com menta e pão com margarina: você está irritado num ônibus lotado, vem uma alma comer aquela coisa dos diabos perto de você. Estou pensando seriamente em começar uma campanha para eliminar esse treco do mercado.

13 comentários em “Ódio mortal”

  1. Huhauahuahuahuaha
    É aquela pipoca que, reza a lenda, traz dedos de crianças dentro das embalagens? Nossa, faz séculos que eu não sei o que é isso: bendito seja o meu exílio!!
    :***

    By the way, como foi o 7 de setembro por aí?

  2. Fala sério. Isso é uma…

    DELÍCIA.

    Sério. Eu adoro. Pena que nem todas elas sejam tão crocantes quanto eu gostaria, mas não tem coisa melhor para comer quando se está viajando. :love:

  3. Tem só uma marca que é crocante, quem sabe dizer é o Mateus.
    Eu gosto dessas pipocas, o pior é cheiro de Cheetos rs…

    BjoS!

  4. zuleica – Vinte e tantos anos foi assim, minguados fins-de-semana para encontros pessoais. Os livros, jornais e revistas eram os dedicados amigos substitutos, dispostos a me acompanhar sem queixas à qualquer lugar. Os fins-de-semana agora estam mais extensos, estou mais disponível, mas mantenho em parte o hábito e não desejo modificá-lo. Por isso Veríssimo, para mim, é íntimo. David Coimbra, indispensável. Carnegie meu conselheiro. Lowen, Estés, Gibran, Bonder, Verne, Clark, Andrews, A. Rochais e outros são parceiros na mesa de debates que existe em meu mundo mental e emocional. Recorro a eles ao tomar decisões, em busca de inspiração, afinal “amigos assim” se pode ocupar tranqüila e serenamente. Neste espaço compartilho com você as pérolas desta convivência. Confira e opine
    Zuleica/RS disse:

    Chegava aqui vez em quando, agora já é vício. Você consegue ser divertida, mesmo quando se aborrece.
    Volto com fome. Fome, para mim, pede sal, aquele cheiro doce acaba comigo. Certos hábitos parecem estar em todos os lugares.

  5. Eu gosto dessas pipoquinhas. Tudo bem, no ônibus é realmente ruim quando tem outras pessoas com elas… Mas ah… Pense, podia ser pior. Podia ser um molequinho remelento com cheetos. E ele podia derrubar aquele farelo fedorento do final em cima de você.
    smack

  6. Alexandre Esposito – Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior. Mas trago na cabeça uma canção do rádio em que um antigo compositor baiano me dizia "tudo é divino, tudo é maravilhoso".
    Knolex disse:

    Anica, tô agora de blog. É esse do link. =)

  7. Alexandre Esposito – Eu sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior. Mas trago na cabeça uma canção do rádio em que um antigo compositor baiano me dizia "tudo é divino, tudo é maravilhoso".
    Knolex disse:

    Opa, mal criei e já mudei o endereço, é esse outro agora: http://knolex.blogspot.com/

  8. Eu tenho uma relação problemática com cheetos. Sei que fede bagarai, mas sei que é gostoso. Então se alguém abre um cheetos perto de mim, eu primeiro penso “fiodeumaégua, fazer essa fedentina no busão” e então logo penso “fiodeumaégua, fazer eu ficar com vontade de cheetos!!”

    Enfim, espero que tenham passado bem o feriado e tal :mrpurple:

  9. Não se atreva a atentar contra as pipocas doces!!!! Não há nada melhor no final do expediente! Naqueles 10 minutos finais, quando já não adianta começar nada e estou apenas esperando o relógio chegar nos 17h45, pegar uma pipoca doce com café passado a pouco…
    Só não é melhor que doce de amendoim! =)

    Beijos!

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