Tenho visto bastante matéria envolvendo o Orkut atualmente. A semana ficou marcada por dezenas de comunidades apagadas – todas de temas bastante variados, partindo desde “Heloisa Helena” até “Skol”. Depois disso, chuva de multas para o Google por não tirar outras comunidades do ar. E hoje dou de cara com a notícia: Barrichello tira comunidades ofensivas do ar.
😮
Oook. Eu até concordo que o clima “terra de ninguém” não estava funcionando, é só ver a caca que deu com aquela história do rapaz que pediu informações sobre uma ‘arma para matar alguém’ em comunidade de armas (na qual foi respondio, deusdocéu). Mas a coisa já está começando a sair dos trilhos, não?
Então, eu finalmente criei coragem e assisti A Marcha dos Pingüins. Sabe como é, preconceito bobo. “Ih, lá vou eu assistir documentário do Animal Planet, tsc.” Enfim, se você também tem esse tipo de preconceito, e por isso passa reto por esse filme quando está pensando em locar algo, não faça mais isso: alugue djá!
É lindo e muito, muito legal. Quer dizer, isso se você assistir a versão em francês, e não a dublada pelo sr. Morgan Freeman – não conferi as fontes, mas reza a lenda que os americanos não sacaram aquele “narrador-pingüim” e botaram o Morgan para dublar como se fosse um documentário da Discovery, ou algo que o valha.
(Olá! Sou o noivo da Anica e estou me intrometendo um pouco aqui a pedido dela pra divulgar a seguintes notícias)Ótimas notícias para todos nós fãs de J.R.R. Tolkien. O Reinaldo “Imrahil” Lopes, meu amigo de longa data e editor da Valinor está lançando on-line sua tese de mestrado, a qual contém quatro textos inéditos de Tolkien bilíngüe e comentados: On fairy-stories, Mythopoeia, Leaf by Niggle e The homecoming of Beorhtnoth Beorhthelm’s son. Pra quem não conhece o Reinlado, ele escreve regularmente pra Folha de São Paulo, Superinteressante, G1 (Portal de Notícias da Globo.com) e já trabalhou também na SciAm. Abaixo o texto completo, dele, bem como link para download (ah! espalhem aos quatro ventos, por favor!).
Lá nas carqueradas de 1997 eu ainda não era nerd, ou pelo menos não tinha desenvolvido a nerdzinha que morava dentro de mim. Aí minha mãe comprou um computador. Aí o Tio Lacerda instalou UOL e o Explorer 3. Aí eu entrei no bate-papo e fiz amigos. O resto vocês já devem saber.
Mas era uma época mais ‘inocente’, digamos assim. Os pirralhos ainda não tinham encontrado o caminho até o mouse e conversas recheadas de ‘axu’ e ‘keru’ ainda não existiam nem em sonho. E você de fato podia conversar sobre coisas legais com estranhos – que então tornariam-se amigos (ou não, hehe).
Sabe como é. Se eu me revelar um fracasso como escritora, crítica literária e ‘fessora (note que dou várias opções justamente para fugir do fracasso absoluto), já sei o que farei da minha vida:
Estou visitando meus blogs preferidos menos freqüentemente do que gostaria, o que justifica um certo atraso em cumprir a tarefa que você passou, Wilson =] Então, como proposto no seu blog, vamos às seis coisinhas a meu respeito:
1. Xingo mentalmente as pessoas que ficam paradas na porta de desembarque do ônibus (na verdade xingo mentalmente muita gente tosca).
2. Adoro tequila, mas fico enjoada com o menor golinho.
3. Sofro de ‘efeito retardado’ com filmes de terror: tenho pesadelos noites após assistir algum filme (no último as menininhas do Iluminado me convidavam para brincar for ever, and ever and ever com elas O_o)
4. Adoro humor negro e acho que os politicamente corretos tiraram a graça de muita coisa.
5. Sinto falta do tempo que dia de chuva significava esconder embaixo do cobertor lendo Poe e ouvindo Smiths (e não o atual “Oh, fuck. Trampar com essa chuva!”).
6. Eu adoro ganhar livros de presente.
E continuando a bagaça, passo a corrente para o senhor meu noivo, e para o Lukaz e o Tetê – que eu não faço a menor idéia se ainda passam por essas bandas, mas que adoram essas correntes, hehehe…
Sim, eu sei que tenho dado umas sumidas um tanto espaçadas. Mas se o Hellfire for morrer, prometo que aviso antes. Por enquanto não é minha intenção, até porque se você for procurar por Hellfire Club no Google, adivinha que está em primeiro? Tchamtcham.
Aproveitando o momento eu, eu mesma e o Hell – obrigada aos visitantes novos que têm deixado elogios em scraps no orkut e afins. Blog é um negócio esquisito, você escreve sob a ilusão hipócrita que é só “pra botar pra fora” ou “expôr as idéias”, mas é óbvio que todo blogueiro gosta de ser lido. Caso contrário, escreveria num diário, não em um troço na internet.
Não lembro se comentei por aqui, mas meu computador passou um período lá no Fábio para que ele deixasse tudos nos trinques (o que é uma vantagem de ter como noivo um rapaz que manje de informática). Ele zerou tudo, instalou apenas os programas necessários, arrumou o problema do HD e blablablabla. E instalou o Office 2003 também (o meu era o… 97?98? sei lá.).
Mudernoso esse Office. Tão mudernoso que hoje, enquanto eu escrevia minha monografia sobre Poe, dei de cara com isso aqui: Esta frase contém 74 palavras. Deveria conter no máximo 60 palavras. Uau! É o futuro, minha gente!! O Word não se preocupa mais apenas com erros ortográficos ou gramaticais, agora tem também a questão do estilo! Mais uns tempos o Word terá mensagens como “Esta frase parece retirada de um livro do Paulo Coelho. Deveria parecer com José Saramago”.
Nada contra o Luís Fernando Veríssimo (escritor que, por acaso, acho engraçadíssimo). Mas quando o assunto são crônicas e, indo mais além, crônicas engraçadas, o melhor cronista aqui do Brasil é o Carlos Eduardo Novaes. Estou para lembrar de uma vez que eu tenha rido TANTO enquanto lia uma crônica, do modo que ri quando li “A Cadeira do Dentista”, há muito tempo atrás em um dos volumes daquela série Para Gostar de Ler (que algum número certamente você teve que ler para a provinha de interpretação do colégio).
Sério. Se tiverem oportunidade, confiram o trabalho dele. Eu até transcreveria um trechinho de umas das crônicas, mas enfim, vida corrida essa de duas monografias e um trampo. Mas não vou reclamar. Pelo menos as coisas estão acontecendo, ahn?
… o negócio é procurar alguma diversão. Sei que ‘político palhaço’ é um pleonasmo, mas tem um pessoal aí que está procurando emprego no lugar errado: faturaria horrores num picadeiro, ou no mínimo na Praça é Nossa.
Enfim, uma pequena seleção de “melhores momentos” (enquanto me recupero da gripe e me preparo para mais uma semana do cão):