Para começar a semana, nada como um pôster motivacional (ou algo que o valha!). Tudo muito nérdico, é claro.
(Aviso desde já que só tem graça para quem, no mínimo, assistiu aos filmes de Star Trek. Para quem quiser ver os outros cartazes inspiradores baseados na série, é só clicar aqui.)
Ontem eu e o Fábio estávamos dando uma voltinha no shopping e, na Sciciliano, acabamos encontrando na estante 3 dos quatro volumes da série “Obras Primas que Poucos Leram“, que consiste basicamente numa reunião de artigos de gente bacana como o Otto Maria Carpeaux sobre os que seriam os livros ‘must read‘ (obs. acabei de ler que esses artigos foram encomendados pela revista Manchete na década de 70).
E sabe, para quatro volumes, têm títulos pra caramba (não são só livros, têm poesias também). Alguns eu já li (até por questões acadêmicas hehe), mas passando os olhos nos nomes citados, eu me dei conta de que não posso perder muito do meu tempo com porcarias: tenho muito para ler ainda. Não é que eu concorde com tudo que esteja ali (e acredito que alguns ficaram injustamente de fora, hehe). Mas, por exemplo, não me conformo de até hoje não ter ido além de algumas páginas de “Irmãos Karamázov“, ou não ter lido outra coisa do Henry James que não seja “The Turn of the Screw“.
Oi, estou aqui, estou ok. “A vida continua“, é o que dizem – e choques fazem você repensar sua posição sobre ‘n’ coisas, que no final das contas sempre envolvem a idéia de que temos que aproveitar da melhor forma possível o tempo que nos foi dado. Enfim, Fábio me pediu em casamento no domingo – lambrusco, rabisco na parede e top-x américa. Escolhemos também os quadros para a sala, já que o sofá chegou (e ele é lindo, e o Boo já cravou as unhas lá). Tem Audrey, Bogart, Marlon Brando de Vitto Corleone (segurando o gato, óbvio), Trainspotting e Marilyn Monroe lendo (eu acho tão deliciosamente irônica a imagem que ficaria triste se não comprássemos).
Ah, é. Voltemos ao tema do post: multidisciplinaridade. Sou bombardeada com esse conceito desde os tempos do uniforme azul e pipoteca no recreio, mas confesso que poucos professores conseguiam de fato dar “corpo” para a idéia. Na realidade, a primeira vez que vejo a tal da multidisciplinaridade funcionando de fato é na optativa que estou cursando (oh, último semestre!).
…E todos os outros clichês poéticos, musicais e cotidianos que se multiplicam nessas horas não conseguiriam descrever a tristeza de perder uma pessoa que esteve presente em sua vida por tempo de menos, mas que mesmo assim foi uma das mais marcantes – especialmente pelo amor que tinha pela vida, e a forma intensa como a levava.
Imagine que há pouco tempo aconteceu uma guerra biológica na Terra, que por algum motivo fez com que se alastrasse uma epidemia de vampirismo. Imagine que embora exista explicação científica para aqueles seres de dentes pontudos andando na calçada na frente da sua casa à noite, ainda assim muito do “mito” prevalece: eles fogem de alho e de cruz, morrem com uma estaca no coração e morrem com a luz solar.
Agora imagine que dentro desse cenário, você é o único sobrevivente. Preso dentro de sua casa, agora transformada em uma ‘fortaleza anti-vampiro’, podendo sair apenas quando o sol ainda brilha. Imaginou? Bem, essa é basicamente a trama de Eu sou a Lenda, de Richard Matheson.