Quando acontece algo incomum na sua vida – mais para o mal do que para o bem – é comum costumarmos avaliar todas as pequenas ações ou decisões que nos levaram para aqui. Ontem, por exemplo.
Se o Fábio não tivesse hora marcada no contador e eu me oferecido para ir junto,
Se eu não tivesse decidido usar Melissa ao invés de tamanco de madeira,
Se o almoço não tivesse atrasado,
Se a Melissa não tivesse arrebentado,
Se eu não tivesse ligado para casa pedindo que levassem o tamanco de madeira até onde eu estava,
Se minha mãe não tivesse alcançado a Renata a tempo de fazê-la entregar o tamanco para mim antes de sair,
Se eu não estivesse atrasada e por causa disso, tivesse aceito a carona da Renata até o lugar onde fiquei de encontrar o Fábio
Se eu tivesse pedido para a Renata me deixar um pouco mais na frente do lugar onde eu marquei com o Fábio
etc.
Enfim, SE tanta coisa, minha irmã não teria batido o carro ontem. Não foi nada sério, mesmo o casal que estava na moto que bateu nela estava ok (embora eu ache que a ambulância demorou muito – o que aumentou toda a tensão de todo mundo ali, porque o casal ficou estirado no chão e não se mexia para evitar lesões sérias). E eu confesso que por algum período de tempo fui tragada num buraco negro – porque não lembro de ter ouvido o barulho da batida (foi segundos depois de eu descer do carro), nem consigo lembrar exatamente o que foi que eu fiz depois que me dei conta do fato.
Mas é isso. Experiência incomum, e aquele monte de se brotando na cabeça. Não é de assustar, se dar conta que esse tipo de cadeia de eventos guia TODA a nossa vida? Que coisas para as quais não damos a mínima importância num segundo, no outro podem ter feito toda a diferença?
Por via das dúvidas, vou parar de usar Melissas.
Tá, não me assuste, o que foi que aconteceu???
🙁
BjoS!
Acontece nas melhores famílias.
A Renata estava fazendo uma curva ali perto do terminal do capão, e uma moto bateu no lado do passageiro. Não foi nada demais, sério. Foi um pusta susto e vai dar mó preju, mas nada demais (ainda bem)
=*
Foi o que o guardinha falou pra minha irmã :dente:
Se a gente for reparar em cada momento e no que ele pode trazer, fica louco.
Ou mais louco ainda, dependendo do caso.
Ainda bem que não foi nada, nessas horas até o prejuízo não é nada.
Aconteceu uma vez com a gente de um táxi atropelar uma moto.
E ontem uma moto se enfiou na frente do Inter II ali na frente do Detran, o cara teve um baita sorte, não chegou a encostar no ônibus que conseguiu frear a tempo.
Mais sorte que juízo.
BjoS!
meu irmao ja detonou um carro numa rotula.
culpa do motoqueiro.
o filho da mae nao deu seta que ia entrar para girar a mesma, meu irmao conseguiu tirar o carro de cima do filha duma rapariga, mas a gente vuou para cima da rotula e catamos uma placa.
no fim, carro na oficina durante 1 semana, susto tomado, 800 reais de preju, uma seta no quarto, e uma pedrada no capacete do motoqueiro ( :uhu: )
Se o mundo não fosse injusto e cruel…
Mais preocupante mesmo foi o choque da Renata 😯
Sim, ainda bem que eu não entrei em choque tb. Ou quase ô.O