Acabei me animando tanto que na peregrinação pelas bibliotecas da cidade em busca de algo que servisse para minhas monografias, acabei encontrando o livro Febre de Bola do Nick Hornby (sim, o autor de Alta Fidelidade). E obviamente, acabei levando esse (junto com O Som e a Fúria e Teoria da Literatura do Eagleton). Por desencargo de consciência comecei lendo os dois últimos citados, mas no final das contas larguei mão e comecei o Febre de Bola.
Mês: maio 2006
Aviso aos navegantes
Pari dois projetos de monografia nos últimos dois dias e estou em licença maternidade. Amanhã eu volto. Ou não. :mrpurple:
Maus
Então por que diabos eu gosto de Maus, do Art Spiegelman, ao ponto de ficar lendo em qualquer segundinho que sobra? Porque, afinal de contas, Maus é sobre o Holocausto, então em teoria não tem nada que eu já não tenha visto antes, não é mesmo? Não, não é. Maus é genial.
Tem coisas…TUM!
Além disso, COMO SE NÃO BASTASSE, eles ainda têm uma lista de TODOS os sabores lançados em TODO O MUNDO. Não é foda?! Sério, se eu não tivesse que usar o Google para chegar a certos itens da Wiki, ela seria minha nova pastora. E as missas seriam celebradas com Fanta Calypso, direto da Argentina. :dente:
Para todos os níveis de nerdice
Porém, há uma outra classe de nerds, são os nerds gladiator. Esses não se contentam com zilhões de referências do mundo pop cultural. Nããão!! Nerd gladiator que se preze faz cosplay da Noiva em pré estréia de Kill Bill. Mais do que isso! Nerd gladiator que se preze, baba com notícias como essa:
Senhoras e senhores: George Bernard Shaw
O que dizer? Aparentemente, ele tinha a língua muito mais ferina quando tratava-se de Shaw falando do que do Shaw escrevendo. Pigmaleão tem muitas sacadas brilhantes, mas não é o tipo de peça que vaza ácido para todos os lados como podemos falar das peças do Oscar Wilde, por exemplo. Mas isso não quer dizer que ele não apresenta uma bem elaborada crítica social, que fica bem clara no caso de Pigmaleão.
It’s been a hard day’s night…
Como não sou boba de esgotar meu assunto num post enorme que ninguém lerá (eu ainda tenho minhas dúvidas se todo mundo clica no “ler o restante do artigo” 😛 ), vou dividir a coisa por partes. Eu até queria comentar por ordem cronológica e falar sobre minha primeira vez com o senhor George Bernard Shaw , mas quero primeiro falar…