Como não sou boba de esgotar meu assunto num post enorme que ninguém lerá (eu ainda tenho minhas dúvidas se todo mundo clica no “ler o restante do artigo” 😛 ), vou dividir a coisa por partes. Eu até queria comentar por ordem cronológica e falar sobre minha primeira vez com o senhor George Bernard Shaw , mas quero primeiro falar…
O LUGAR CERTO PARA A BANDA CERTA
Enfim, fazia já algum tempo que eu não ia em shows. Como já tinha deixado registrado aqui, perdi o imperdível pelo menos duas vezes. Eis que surge a oportunidade de conferir uma das minhas maiores paixões, o Echo & the Bunnymen (por oportunidade leia-se “Fábio deu um presente para mim“) e lá fui eu.
Dei uma sorte dos diabos porque quando cheguei sequer tinha fila, e pude ficar nas grades beeeem nas fuças do Ian McCulloch. O show rolou em um lugar pequeno, não era praia como os Stones nem a Pedreira como o Pearl Jam, e nisso a proximidade do público com a banda foi obviamente maior.
Levando em conta minhas experiências em shows como o do Bowie (que foi na Pedreira também, cheio de parafernálias e afins), cheguei a conclusão que gosto mais desses shows “pequenos” do que os grandes eventos. Claro que fazer parte do todo é uma experiência fantástica, como já comentei tempos atrás (ainda me mordo por não ter cantado Better Man com uma galerona), mas o que acontece em shows menores é único.
O Ian aproximava-se da platéia para tentar ouvir que música eles estavam pedindo, tentava ler o que tinham escrito em pequenos… hmmm…cartazes para ele, etc. É uma interação diferente, algo realmente especial. Acho que no final das contas acaba conquistando até quem não é fã. E caraca, ouvir a banda tocando Ocean Rain foi lindo!
PS: A foto do post é do show aqui de Curitiba mesmo, cortesia do Luciano. 😉
Chamamos aqui em casa pra tocar no aniversário da minha mãe a Russo Jazz Band, a coisa mais pobre qu eeu já vi, por duas razões:
1 – os caras tavam mais afim de cantar a alemanzada gostosa da festa di que de tocar.
2 – os caras tavam mais afim de encher a cara do que de cantar a alemanzada.
E eu garanto que toco mais que eles.
Realmente, o show foi MARAVILHOSO! (falando em shows, eu preciso ir pra SP ver o Sisters… uma vez a cada 13 séculos, então é realmente imperdível – apesar de eu crer que vá acabar perdendo). E show em lugar menor é mais legal mesmo. É menos impessoal, na medida do possível!
E as fotos do celular do Bettega, como ficaram?
E rolou o RPG segunda?
smack
Li no jornal que o show deles aqui no Rio foi legal. Tinha pouca gente (leia-se mil pessoas, mas isso dentro do Claro Hall – que é uma casa de espetáculos gigantesca – acaba parecendo pouco), mas o pessoal estava super animado. Depois do show, o McCulloch disse ao repórter que tinha sido o show mais estranho feito aqui. 😛
Quanto ao lugar ideal… assisti aos shows do Arcade Fire e Wilco no espaço, digamos, limitado do Tim Festival. Esse tipo de ambiente realmente implica numa interação “especial” entre o público e a banda. O vocalista do Wilco trocava várias palavras com o povo, e o Win Butler (do arcade) ficava dando piscadelas e tudo, mó cool. 🙂
Mas shows grandes também são bastante empolgantes. Não poderia dizer qual o lugar ideal, acho que cada um tem seu charme específico. 😛
Budega!!!! A grande informada aqui só ficou sabendo da data do show do Echo na mesma semana… ou seja… não fui!!!!! Merda!!!
Invejinha de vc mesmo….
Pois é, eu gosto de Echo, uma vez eles tocaram aqui em POA e eu não fui. Niiiiiiice.
Mas sobre esses shows menores, etc.
Um tempo atrás eu fui no show do Eric Clapton, no chiqueirão (leia-se estádio do Grêmio). 40.000 pessoas. Só que o show era super simples, o Eric toda hora se comunicando com o pessoal e tocando como se estivesse numa pizzaria de rodízio. Dando risada e se divertindo bagarai. O Olímpicocô ficou pequenininho, como se fosse o Opinião (casa de shows de POA que acho que é parecido com o que foi o do Echo aí em Curitiba), e o show foi foda.
Faz séculos que eu não vou a show algum – tirando os do Helloween.
:***
Alemanzada? 😮
Ah, a do celular do fábio ficou com qualidade ruim, né? Mas ele tá usando uma foto do Ian como wallpaper do celular agora hehe. Sobre o RPG, teve sim, eu matei mais alguns caras enquanto o Fábio não matou ninguém. Eu sou mais foda 8)
Eu acho que o legal dos shows grandes é mais a interação do público, no sentido de “Todos cantando juntos a mesma música” ou ainda “todos pulando no laguinho e fazendo de um show dos Ramones um tipo de woodstock”, etc. E gee, eu achei que fabiano fosse o Sky :doh:
Eu fiquei sabendo uma semana antes porque meu amigo contou, senão passava batido também. E ó, tem váááárias fontes dizendo que o Morrissey está para vir para o Brasil também :love:
Acho que depende muito de como os músicos conduzem o show também. Confesso que já vi show em casa de show e pertinho do palco, e parecia que eu estava em um estádio lotado, de tão distante que o pessoal parecia. E uma vez vi um show do No Doubt que, apesar de ser na Pedreira – o que é equivalente a show em estádio – parece show em casa de show.
E que fofo, vocês também chamam a casa do time adversário de chiqueirão? XD
Helloween? E é bão o show deles? XD
“Conjunto de amigas da namorada germânica, todas com peitos grandes e olhos azuis. o Elísio, resumindo”.