Efeito Barrichello

Com o começo da temporada 2006 de F1 se aproximando, é lógico que a Rede Plimplim está investindo horrores em comerciais e pequenas reportagens, preparando campo e tentando atrair a atenção dos brasileiros para um esporte que já não costuma chamar a atenção por essas bandas desde 1994.

Não acho que a Globo esteja errada em tentar promover nossos pilotos, como o Massa e o Barrichello. Na verdade, o que incomoda é que tentam vender uma ilusão, e não um fato: dão a entender que a qualquer momento um brasileiro pode voltar a vencer como nos tempos do Senna, quando não é bem por aí.

Por exemplo, o caso do Rubinho. Promessa desde aquela curva em Ímola, está agora com equipe nova. E sabe, não é necessário entender dos bastidores da F1 para ver que ele era segundo piloto na Ferrari e continuará sendo na Honda. Por quê?

Não é por ele ser ruim, porque ele não é ruim. Mas falta para ele (e ainda não tive tempo suficiente para observar, mas acredito que para o Massa também) a tal da ESTRELA. Aquele algo mais que coloca o Schumacher em um pedestal e um Monteiro na lista dos “Quem?!”.

No final, frustração para todos os lados: para Rubinho, que não consegue ser o herói que esperam os brasileiros, os brasileiros por não conseguirem um novo herói e bem, a rede Globo, que não consegue a mesma audiência daqueles áureos tempos…

Nota mental: não perder a reportagem sobre os 10 anos da conquista do título do Damon Hill que passará amanhã :dente:

8 comentários em “Efeito Barrichello”

  1. Anica on 14 Fevereiro, 2006 at 8:22 am said:

    Não é por ele ser ruim, porque ele não é ruim.

    O problema é que ele também não é bom. Fica em um meio termo que não sai do lugar.

  2. Ok, aqui vai bastante:
    Primeiro: eu AMO F1, acho que deis dos tempos de…bem, aquela época maldita chamada infância. A diferença entre eu e o resto do Brasil é que eu NÃO TORCIA PRO SENA. E fui o único que disse “tomou um rrrrooolaaa” naquela curva que ele não completou. Ninguém ri disso, mas eu me racho.

    Segundo: eu não curto muito o Ribunho. Ele é até que talentoso, vá lá, aquele cara meio que “bom no que faz”. Mas, não, definitivamente ele não nasceu pra ser “o cara” só por ser brasileiro, como a Globo nos tenta fazer acreditar.

    Terceiro: eu levo fé no Massa. Ele é um cara bacaninha, pessoalmente é nice and cool, tipão muleque comportado e tem estrada pela frente. Só acho que se ele não meter o nariz em um pouco de pó e não abrir o olho, o alemão vai fazer dele a mocinha da Ferrari como fazia com o Ribunho, que já tinha virado ou rapariga ou freguesa.

    Quarto: eu fui no último GP Brasil e COMEMOREI quando o Alonso venceu.

    ufffffa

  3. newspaper editor on 14 Fevereiro, 2006 at 1:08 pm said:

    Ok, aqui vai bastante:
    Primeiro: eu AMO F1, acho que deis dos tempos de…bem, aquela época maldita chamada infância. A diferença entre eu e o resto do Brasil é que eu NÃO TORCIA PRO SENA. E fui o único que disse “tomou um rrrrooolaaa” naquela curva que ele não completou. Ninguém ri disso, mas eu me racho.

    Meu vô torcia pro Prost, teve um ano que ele e meu pai apostaram quem seria o campeão, valia uma carteira de John Player or something. Aí deu Senna. Ele era foda, tinha toda a fodelância que o Rubinho não tem, com a diferença que não tinha toda a técnica do Prost (nem do Schumacher).

    Mas rir do acidente do cara, fala sério, né? 😮

    newspaper editor on 14 Fevereiro, 2006 at 1:08 pm said:Segundo: eu não curto muito o Ribunho. Ele é até que talentoso, vá lá, aquele cara meio que “bom no que faz”. Mas, não, definitivamente ele não nasceu pra ser “o cara” só por ser brasileiro, como a Globo nos tenta fazer acreditar.

    Bem isso. E ele tem o péssimo hábito de só abrir a boca na hora errada. Acabou se queimando à toa em algumas situações.

    newspaper editor on 14 Fevereiro, 2006 at 1:08 pm said:Terceiro: eu levo fé no Massa. Ele é um cara bacaninha, pessoalmente é nice and cool, tipão muleque comportado e tem estrada pela frente. Só acho que se ele não meter o nariz em um pouco de pó e não abrir o olho, o alemão vai fazer dele a mocinha da Ferrari como fazia com o Ribunho, que já tinha virado ou rapariga ou freguesa.

    Esse é o problema. Se ficar bonzinho demais, vira Berger: competente, mas 2º piloto.

    newspaper editor on 14 Fevereiro, 2006 at 1:08 pm said:Quarto: eu fui no último GP Brasil e COMEMOREI quando o Alonso venceu.

    Não sou muito fã do rapaz, ainda sou mais Schumacher. Mas bem, já vibrei com vitória do Damon Hill em Interlagos, cada um com seus probrema, né?

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