A história de Chiyo, desde o momento que foi vendida ainda criança e de como tornou-se uma gueixa tinha absolutamente tudo para fugir do dramalhão convencional, mas acaba caindo na armadilha do “garota judiada que dá a volta por cima em nome do amor”. Soa à novela mexicana? Bom, para mim soou. Faltou apenas aparecer uma gêmea malvada da protagonista, e personagens com mais de dois nomes.
Mês: fevereiro 2006
Enquanto isso, no Sonhar…
Então chega o Fábio e me pergunta o que estou fazendo ali, e eu digo:
– Cuidando dos gatinhos, eles estão doentes e ficam enormes. Olha aquele lá.
E aponto para um gato cavando qualquer coisa embaixo da Camélia da minha casa. Fábio olha para mim e diz:
– Ele é o Boo!
Ilustres desconhecidos
Qual a diferença entre a menina que Bono Vox chamou para subir no palco no show de 1998 comparando com a Cat Will See? A inveja que os fãs sentiram de ambas deve ser idêntica, o mico que a segunda pagou é um tanto maior. Mas aí você lê uma notícia como essa e não dá para não questionar a razão de tanto bafafá sobre essa menina.
Falem o que quiser, eu ainda acredito que, para o bem ou para o mal, a diferença básica entre as duas meninas é o dito cujo do orkut. Teve um gurizinho que também foi chamado para subir no palco, e na noite seguinte parece que outras pessoas também subiram. Mas nenhuma delas ganhou mais de 100.000 scraps e dezenas de comunidades – mesmo que por avacalhação.
Caixa de Pandora
Sempre gostei de conhecer música nova, fugir das músicas escolhidas pelo Mariozinho Rocha ou que ganham destaque nas rádios mais por jabá do que por serem realmente boas. Antes, minha brincadeira favorita era escrever o nome de uma banda da qual gosto muito no Allmusic, e a partir daí ver o que tinha de banda similar, influenciadores e influenciados. Com isso acabei conhecendo coisas bacanas como Husker Dü e Lourdermilk, que provavemente não ouviria em uma rádio qualquer.
Bem, aí ontem meu irmão chegou com essa aqui em casa: Pandora. Eu não sei como funciona para o pessoal que não tem banda larga, mas aqui no meu computador está funcionando que é uma beleza. =]
Oscar: time will tell
Porém, há uma pequena vingança para os mais pacientes: o tempo é implacável, e os que não eram merecedores são lançados ao esquecimento, quando alguns que sequer foram indicados continuam sendo favoritos de muitas pessoas, mesmo anos depois. Como sou legal (e ainda estou de férias), resolvi fazer uma lista de pequenas injustiças que o tempo já arrumou.
I can’t get no…
Como não posso estar lá (por falta de dinheiro somada ao amor à vida), resolvi registrar essa minha terceira chance perdida de ver os Stones ao vivo com um top5. E já que estou aqui me torturando, pensando no show, o tema será…
Habilitação
Agora pense, se existisse uma licença para falar. Na verbo-escola a pessoa aprenderia regras básicas como:
Blow out
In my mind.
And nailed into my hands
All the time
Killing what I fed
And everything I touch turns to stone.
And everything I touch turns to stone.
I am fused
Just in case I blow out
I am glued
Just in case I crack out
And everything I touch turns to stone.
And everything I touch turns to stone.
Afinal, qual o problema do Alencar?
Eu nunca escondi e conheço várias pessoas (inclusive alguns professores de Literatura) que classificam o senhor Alencar como “chato”. Para não usar outros adjetivos pouco lisonjeiros, claro. E eis que no livro do Schwarz me deparo com o óbvio sobre qual é o problema do Alencar.
Meu vizinho toca o tema do James Bond
Eu queria falar mesmo sobre músicas que grudam na cabeça e não desgrudam. Normalmente quando isso acontece, a música é RUIM de dar dó. E aí você fica até com peso na consciência por ficar cantarolando a música chicletão. Mas aí, tem aqueles casos em que a música é boa, então você ouve VÁRIAS vezes e fica feliz, azar do vizinho lá embaixo que tem que tocar James Bond para parar de ouvir a música chiclete. 😀