Abrindo um antigo caderno…

…foi que eu descobri
antigamente eu era eterno.
(Leminski)

Então. Eis que procurando meu tarot eu encontro uma tentativa de livro escrito a várias mãos, de 1995. Eu e minha amiga Liane (depois com contribuição de nossos outros amigos: a Pati, o Magalha, a Mel e a Camila Richter) tivemos a idéia de contar “coisas sobre nossa vida”, era quase um diário.

E, em determinado momento, começamos a escrever nossos perfis. Eis o meu:

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Duas perguntas:

Antes de mais nada: jingle da Skol? Qual é o jingle da Skol? Eu gostei da propaganda da Brahma com o Zeca Pagodinho, super emocionante aquela coisa de trazer uma estrela e tudo o mais, embora meu coração diga que não haverá estrela para o Brasil esse ano.

Ok, agora a segunda pergunta: alguém poderia por favor dizer onde foi parar a programação legalzona do Multishow? Eu lembro que ficava quase que direto assistindo esse canal quando tinha lá meus 15 anos de idade. Passava Monty Python, Ren&Stimpy, Os Vingadores, O Fantasma em 2040, My So Called Life, Anos Incríveis… Era muito bom. Agora… bem, dava para dizer que tem Sex and the City, mas isso tem na Fox também.

De qualquer forma, relembrando os bons tempos do canal, resolvi fazer uma homenagem ao meu programa favorito, Monty Python é claro. Somando à série e aos filmes, vamos ao top 5…

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And there is Death.

Depois que você perde uma pessoa muito próxima, a tendência é que fique com medo de perder outras, não? Bem, no meu caso não foi assim, e acredito que tenha a ver com o fato de ter acontecido muito cedo. Morte não era bem o assunto que passava pela minha cabeça, pelo menos não a morte de pessoas da minha vida.

E então o Puck morreu no ano passado.

E sim, eu sei que ele não é uma pessoa, mas esteve comigo durante nove anos. Além disso, eu gostava muito dele (aquela história de Teresa e Karenin que só quem leu A Insustentável Leveza do Ser pode entender) e acompanhei todo o processo, desde que começou a ficar desanimado até quando não conseguia mais comer. E sério, foi doído paca.

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Promessas, Flores Partidas e afins

Só para não esquecer, um “resoluções de ano novo revisited”:

Esse ano quero conhecer Cortázar e Faulkner. Quero tirar carteira de motorista, criar um gatinho novo e pintar o cabelo com alguma cor diferente. Quero andar de bicicleta outra vez. Tirar um dia de chuva para ler Allan Poe embaixo do cobertor ouvindo Smiths como costumava fazer. Voltar a colecionar Dylan Dog. Aprender a fazer arroz branco soltinho. Me formar e encarar mestrado. Você sabe, o básico. Felicidade. Continue lendo “Promessas, Flores Partidas e afins”