Natureza Quase Humana

Ok, essa vai para a macharada que lê o Hellfire: afinal de contas, o que vocês pensam em ganhar cantando uma mulher na rua? Sendo mais específica: o que vocês pensam que vão ganhar assobiando, dizendo coisas como “uh, delícia” e por aí vai?

Eu não consigo entender esse tipo de conduta, porque supõe-se que o homem é um animal racional, certo? Sendo racional, porque se arriscar a levar um tapa, um “vá se foder, seu escroto!” e coisas do gênero por causa de uma criatura que provavelmente nunca mais aparecerá na frente dele?

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JUDAS DANÇARINO!!

Desde 2003 sou fã de Dylan Dog. Quando a história “Johnny Freak” (saiu pela Conrad) caiu em minhas mãos, foi paixão a primeira vista. Eu já falei dele por aqui, no Hellfire mais antigo – dos tempos do Blig – mas como tem gente que só começou a ler recentemente, acho que não custa recapitular.

Dylan Dog é um detetive que lida com o sobrenatural. Dá para dizer que é um protoarquivo x, sem a Scully. Além do detetive que dá nome à HQ, temos alguns personagens constantes, como o vilão Abraxás e o fiel companheiro Groucho (sim, o dos irmãos Marx). Resumindo: é diversão na certa.

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Correndinho

* Loucos boêmios não deveriam ter filhos. Há algo de estranho em ver a foto de uma pessoa com quem você lembra de ter passado noites bizarras e/ou memoráveis segurando uma sacola de produtos de bebê em um braço e uma criança em outro.

* Existe de fato o perdão ou tudo é só esquecimento?

* Eu queria uma sala com pôsteres de filmes antigos pendurados como esse, esse e esse.

* Não há nada mais triste do que tomar café sozinho em um café, mesmo que por 10 minutos. Mas leite vaporizado rox.

* Às vezes acho que a solução dos meus problemas seria ir embora para um lugar no qual não conheço absolutamente ninguém.

* Do blog do meu irmão:

Ah, quase esqueço… Sofia na festa da Bia tentando entender de quem é o próximo aniversário: É o da tia Ana.. e ela vam aqui em casa com o marido dela? hahaha. welcome Fabio.

* Aniversário será comemorado dia 14/01, no Bar do Alemão. Sugestões de presentes: wishlist1, wishlist2, Cowboy Bebop, Gato com olhos diferentes, máquina de café.

De repente, acidente

Ahn, bem. Eu leio tarot. Ganhei uma vez de presente de Natal um tarot bem bonitinho, só com os arcanos maiores (e os desenhos eram todos fofos e meiguinhos), depois comecei a ler um “tarot das bruxas” no qual todas as cartas eram essencialmente feminas e a partir daí comecei a colecionar decks, tenho desde o Tarot de Marselha até o do Crowley.

O fato é que o tempo passa, o tempo voa e bem, eu deixei isso meio de lado. Não gosto de ler tarot nem para mim, que dirá para outras pessoas (eu sinto meio que como enganando). Então, há uns quatro anos, eu abro apenas três exceções para a regra de não mais ler tarot: a mãe da Jô, a Jô e a Sol.

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Historinha

Tinha um cara chamado Arnaldo, que fazia coisas muito bacanas no cinema mas por causa de algumas maluquices do governo Collor nos anos 90, teve que arrumar um outro jeito de ganhar pão: jornalismo.

E sabe, ele se deu muito bem nessa área, escrevendo crônicas memoráveis n’O Globo, sem contar alguns ótimos comentários que tecia no Jornal Nacional. Mas aí o Arnaldo ficou doente, criou compulsão por polêmica e então começou a falar e escrever coisas que bem, se não eram artificiais, eram tolinhas mesmo.

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To absent friends, lost loves, old gods, and the season of mists…

…and may each and every one of us always give the devil his due.

Eu sou uma pessoa muito feliz, sabe como é: escolhi o caminho profissional certo, tenho uma família maravilhosa que me apóia em todas as maluquices e lerdices e um namorado que não só me ama mas sabe demonstrar isso.

Mas eu tenho um problema enorme que não faz a minha felicidade ser plena: muito rancor guardado. É tipo hum… feijão velho em tupperware. Você deixa lá, num canto da geladeira, porque morre de medo de abrir aquele potinho porque sabe que o que tem ali dentro não presta.

Enfim, resolvi abrir o potinho. Senta que lá vem história.

Eu tenho rancor de ex-namorado, que nunca me traiu, mas soube me ferir de todas as formas possíveis. Tenho rancor de amigos que em momento de crise resolveram tirar o corpo fora e não ajudaram a reatar uma amizade que era muito importante para mim (o que nunca escondi). Rancor de coisas que sei que foram ditas por pessoas que amo para pessoas que odeio. Rancor de algumas histórias incompletas e/ou mal contadas.

… acho que é basicamente isso. Eu sei que “perdão” seria a fórmula mágica para resolver isso. Mas tenho a sensação de que não teria esse acúmulo de rancor se na época certa tivesse falado o quanto essas pessoas me machucaram, ao invés de simplesmente ter engolido seco.

All you need is love!

ou: Filmes do Final de Semana :dente:

Na Ponta dos Pés : Mulher descobre que está grávida de um homem que é o único que tem estatura média em uma família de anões. Resolve ter o filho do mesmo jeito, porque não importa a altura, o que importa é o amor.

Carne Branca: Jovem apaixona-se perdidamente por uma garota, mas descobre que ela é um súcubo e quer na verdade é ter um filho homem para dominar o mundo. O rapaz engravida a moça, porque não importa se ela é súcubo, o que importa é o amor.

Nos Olhos do Gato: Rapaz pensa que sua noiva está morta em Calcutá, quando percebe que na verdade caiu em uma rede de mentiras criada pela noiva e pela melhor amiga da noiva (por acaso, amante dele). Depois de muito sexo, o rapaz decide sair correndo atrás da noiva supostamente morta, mas volta para a amante que está grávida, porque não importa a mentira, o que importa é o sexo amor.

THX 1138 Hmmm… bem… o que importa é o amor. :mrpurple:

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Pequeno Dicionário Amoroso

Qual a melhor forma de curar um coração partido? Cultura. De preferência, lendo livros e assistindo filmes que tenham algo a ver com o que você está passando, o que de certa forma é um jeito de perceber que você não é a única pessoa a passar por isso; que não, não é o fim do mundo e que logo vira só lembrança.

Enfim, em um desses momentos de coração partido, estava eu acordada de madrugada, pensando em como era uma pessoa triste e miserável que provavelmente morreria sozinha, quando começa a passar na tv O Pequeno Dicionário Amoroso.

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