Ok, vamos ao ponto: o mocinho da Universal dizendo para o rapaz Católico que o Deus dele é o verdadeiro Deus, é intolerância. O rapaz Católico condenando uma senhorita pagã (vamos evitar o termo “wiccan”) por ter uma Deusa, é intolerância. O ateu considerando-se intelectualmente superior por não acreditar em Deus algum, é intolerância. O adolescente dizendo que é agnóstico sem saber o que significa isso, é imbecil.
Eu concordo que tem algumas coisas absurdas nessa relação do Homem com a Religião, a começar no fato de que muito de nossas leis são baseadas em moral cristã, por exemplo. Mas se você é ateu, custa responder um “Obrigada” quando alguém diz “Deus te abençoe” e não um “Deus não existe.”? Se você é evangélico, custa compreender a “não-crença” de uma pessoa e respeitá-la, ou seja, não ficar tentando fazer com que a pessoa creia em algo que não crê por livre e espontânea vontade?
Não dá para manter a coisa entre seu Deus e você? Seu coven e você? Ou, só você? Ou melhor: não dá simplesmente para respeitar e aceitar a individualidade do outro, sem crisesinha infantil de “ele me atacou primeiro”?
Eu estive trafegando entre várias religiões para conhecê-las melhor, e posso não concordar com elas, mas respeito e admiro uma pessoa que tenha fé suficiente para não questionar alguns dogmas que eu, pessoalmente, considero absurdos. Respeito mais ainda quem tem seu Deus (ou não o tem) mas não tenta converter o outro só porque tem um Deus diferente. Respeito, sobretudo, o Homem que consegue compreender que diferente todos somos e mais do que isso, somos extremamente complexos. Por isso, não é só a crença que faz de nós o que somos.
É isso aê! Uhuuuuuuuuuu!
Anica roxxxxxxxxxxxxxx! :~~~~
P.s.: Na boa: depois de um post tão cabeça, nada melhor que um comentário “brainless”, né?
Obrigado.
O grande problema é uma coisa que você mesmo disse em um outro post daqui. As pessoas tem o vício de preencher todas as lacunas com o seu veneno e transformar pacatos cidadões em pessoas extremistas, que elas próprias não gostam. É uma situação em que as pessoas NÃO querem gostar uma das outras, então nem se dão a chance.
Faltou o X_______________________________X
*saltita*
:mrpurple:
Preconceito do pior tipo, não? “Esse cara é mulçumano, não deve ter nada que presta para dizer”, etc. Eu acho que somado a isso tem a questão de querer ser dono da verdade. Pode notar, esse tipo de discussão invariavelmente acaba em querer descobrir que está “certo”
Graças a Deus não convivo com pessoas assim…. ^^ Quer dizer, graças a Deus nada, graças a mim… que escolho bem com quem ando… ^^
Bom, e parabéns por ter conseguido trafegar por diferentes religiões… eu não consigo… porque simplesmente a minha idéia de Divino não se encaixa em nenhuma delas….rsrs
Tem inveja? Faça pós em História… ^^ e aí vc deixa de ter inveja… ^^ já pensei em fazer pós em letras..rsrs..mas eu gosto tanto de ser historiadora…. mas sei lá… tenho que terminar a bodega da graduação antes, né?Depois eu vejo em que faço pós…
O problema é quando não dá para escolher. Lidar com gente assim no ambiente de trabalho, na faculdade e tudo o mais. =/
Sempre passei por elas mais como uma curiosa – tentando entender a razão da fé dos outros – do que como uma pessoa que acredita. Talvez seja justamente esse o problema: eu não tenho exatamente uma idéia de Divino, só alguém para tapar alguns buracos que a Ciência ainda não explicou, e continua se apoiando em teorias, e não fatos. :dente:
O meu problema é justamente igual ao seu: eu adoraria fazer História, mas a paixão por Letras é muito maior (tanto que já tenho em mente o projeto do Mestrado em Letras, enquanto para História… xiii…)
Religião é razão de briga para quando falta razão. Basicamente, se você for ver bem, nenhuma religião (tá, tirando…os muçulmanos :twisted:, talvez…) diz que as outras devem ser “destruídas” por força. Seja ela “moral”, seja ela “física”. Mas o povo adora um barraco, vá entender. Dizem que o legal é ficar na briga e deixar o pau comer. Outros dizem que o cool da moda é ficar em cima do muro, como fazem os alguns “ateus”, e rir de todo mundo. Deixando o pau comer também, é claro.