As razões que costumamos esquecer

Eu estava tentando esquecer que não fui ao show do Pearl Jam. Não fui porque ficava naquelas de “Tá lôco, pagar uma nota preta para ouvir algumas músicas que posso ouvir no cd!” ou ainda “Ah, show só era bom para caçar” e afins.

Faz TANTO tempo que não vou a algum show, que não lembrava mais o que é que faz o ingresso valer. Não vou dizer que são todos os casos, algumas vezes gastamos dinheiro mais para estar em um evento com os amigos do que pelo show em si.

Mas tem coisas que obviamente um cd não pode transmitir. Por exemplo, a Gwen Stefani tentando escalar as caixas de som, bem perto do público. O pessoal do Offspring quebrando bonecos que imitavam os Backstreet Boys. Greg Graffin agitando a galera com um “Fa fa fa fa fa raise your voice!” Coisas assim não têm em cd.

E eu tinha esquecido disso. Aí, por curiosidade, cliquei no endereço que o Calvin (nunca sei como chamar você depois dessa mudança hehe) deixou nos meus comentários. Mais naquele esquema “ok, é quase como ouvir a música do cd, mas vamos lá”. E aí…

…ouvir Eddie Vedder parando de cantar um trecho de Better Man para deixar só o público cantando me deixou completamente arrepiada. E isso que estou ouvindo só uma gravação “fria” de um show que, segundo relatos, foi um dos mais legais de todos os tempos. Resumo da ópera? Eu arrependida por não ter ido :doh:

6 comentários em “As razões que costumamos esquecer”

  1. E aí, Ana, curti o site. Está uma beleza. Lindo. Sempre mandando bem nas matérias, com uma escrita leve e ligeira, sem rebuscamentos e prolixidades. Com certo humor – caso eu não esteja pirando – à lá Sienfild. Do jeito que eu gosto. E como anda de férias, as leituras, os filmes.
    Bem, a título de lhe dizer alguma coisa, li o Lavoura arcaíca e estou terminando A caverna, de Saramago. O problema da narrativa do português, e dele (Saraamgo) criar um narrador, às vezes, um tanto enfadonho, querendo a qualquer preço, explicar tin tin por tin. Mas deve ser uma birra minha por não ter terminado o romance há uma semana. Sobre filmes, estivendo vendo alguns brilhantes filmes, como o Paris Texas, e O hotel de um milhão de dólares, de Win Wenders, de tanto ouvir falar que o cara é um dos melhores diretores na ativa, tive que ir conferir com os próprios olhos. E, queixo caído, pude notar que o cara tem a manhã, principalmente seu lado horizontal das cenas em Paris TExas. Ufa! No mais, como é de práxi, desejo-lhe a você um feliz ano novo e muitos livros e dvd na estante. 😯

  2. Antes de mais nada, obrigadão, Giu! estava sentindo falta das suas visitas, achei que você tinha cansado das minhas piras hehe
    O Lavoura Arcaica eu não li ainda, morro de curiosidade (era leitura obrigatória em Brasileira III com o Edison, se não me engano, eheh). Mas sobre o Saramago, eu ainda estou com um pé atrás com ele. “O Ano da Morte…” foi muito legal, mas eu acho que só consegui ler porque a Jô contou sobre a aula da Patrícia para mim (aliás, conseguiu passar? essa foi a Portuguesa mais difícil, aff! :eek:)
    E filmes, o ritmo está um pouco mais lento agora no final do ano, mas estou descobrindo alguns filmes de terror italiano que são ótimos. Pelo menos para quem gosta do gênero hehe

    E feliz ano novo para você também ^^ Nos encontramos na cantina ou pelos corredores, as usual :hug:

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