Estou tão super contente com as descobertas que fiz nos últimos dias que preciso compartilhar com vocês. Sabe quando você algo bem legal, e gosta muito daquilo do jeitinho que é, mas aí descobre que tem muito mais por trás disso? Música, livro… o que for. Enfim, minhas descobertas são sobre duas “referências” que descobri por conta das minhas aulas de Literatura, hehe.
Bom, pode ter alguns spoilers aqui caso você ainda não tenha lido Sandman, mas vamos lá. Esse é o último arco escrito pelo Neil Gaiman (recentemente saiu o Endless Nights, mas as histórias não obedecem uma ordem cronológica como os arcos que vão de “Prelúdios e Noturnos” até “O Despertar”.
Enfim, eu achava “O Despertar” um título fodão bagarai, porque uau, o Sonho morreu, tchanam, Despertou. Pensei que o trocadilho era genial, mas não sabia que tinha mais por trás disso.
Aí, pesquisando sobre a peça The Memory of Water para um seminário que terei que apresentar, descubro também que The Wake (o despertar) é o nome de uma cerimônia fúnebre comum na Irlanda. UOUUUUUUU, Neil Gaiman é um gênio!!!!!!!
Olá, meu nome é Ana Paula e eu amo Smiths. E bem, como fã número um de Moz, Marr e cia., é claro que sempre gostei muito da música Shakespeare’s Sister, mas era assim, uma música bacanaaaa e só. Eis que hoje na aula da Luci descubro o que há por trás dessa história da irma de Shakespeare.
(Senta que lá vem história…)
A senhora Virginia Woolf (mais feia, porém mais brilhante do que Nicole Kidman), discutia em um ensaio chamado A Room of One’s Own se a mulher era capaz de produzir literariamente o equivalente a Shakespeare.
Aí,para ilustrar as idéias do ensaio, ela criou “Judith”, a irmã de Shakespeare, que tinha excelentes idéias mas nunca conseguia colocá-las no papel porque estava sempre ocupada com as tarefas domésticas. Resumo da ópera: preciso ler esse trabalho da Woolf.
E bem, o mundo não fica mais colorido quando você descobre esses pequenos detalhes?