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“A Dream Deferred” (Langston Hughes)

What happens to a dream deferred?

Does it dry up
like a raisin in the sun?
Or fester like a sore–
And then run?
Does it stink like rotten meat?
Or crust and sugar over–
like a syrupy sweet?

Maybe it just sags
like a heavy load.

Or does it explode?

E quem nunca teve um sonho adiado? Aquela coisa que tanto queríamos e por milésimos (ou lindésimos?) de segundo achávamos que alcançaríamos para… bem, para então sentir o gosto decepcionante da postergação.

Eu já adiei alguns sonhos e até que soube lidar com as conseqüências dessa escolha. Mas não há muito o que se fazer se eles são adiados por si só, mais um daqueles momentos em que a vida aperta e desenquieta, como diria o senhor Guimarães Rosa.

E aí fica a pergunta: o que acontecem com esses sonhos?