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O dia em que não fui na minha formatura…

Ok, acabo de lembrar da formatura do 2º grau: como tinha mudado na metade do ano do Nossa Senhora de Lourdes para o Dom Bosco (porque se continuasse no Lourdão reprovaria em Matemática, Física e Química – hehehe), fiquei de fora da formatura. Assisti a formatura dos meus amigos quando deveria estar me formando com eles.

E não é que sete anos depois a cena se repete? Hoje fui à formatura das minhas amigas da faculdade, gente que conheci em 2001. Me desmanchei de tanto chorar durante toda a colação, como se estivesse em minha própria formatura. Porque quando a Ledinha fez piada sobre dificuldade inicial com Teoria de Literatura, eu sabia o que ela queria dizer. Quando falaram “mãs” eu sabia a qual professor se referiam. E bem, eram meus amigos e meus professores naquele palco, não só um bando de estranhos como costuma acontecer quando vamos assistir formatura de parente ou um amigo só.

E foi tão lindo, lindo, lindo…

A Ana Tezza abraçando o pai, caraca. Fiquei pensando em como ficaria feliz de estar assistindo a formatura do meu filho no palco, e não na platéia. O discurso fofo da Ledinha citando “os que não tiveram muita pressa” – depois ela veio falar pra gente que era de nós que ela falava, que queria muito que estivéssemos nos formando com ela). O Clodoaldo, que mereceu um monte de aplausos (ele é cego). A Elisa chorando na hora da homenagem aos pais, a Alice com um discurso lindo para os amores, o professor Benito como paranifo e a Luci como homenageada da turma de Inglês… e nossa, ver a Alice, a Ana, a Jana, a Ledinha, a Elisa, a Glau e tanta gente com quem convivi nos últimos anos, foi mesmo de apertar o coração.

Até a Jô chorou.

***

Enfim, depois fomos ao Dona Helena, e nos empanturramos de vinho, polenta e franguinho frito.

Na mesa, “os que não tiveram tanta pressa” (eu, Alex e Jô) e “os que tiveram pressa” (Grau e Edir). Fazia tanto tempo que não conversava com eles que tinha até esquecido de como era bom. Foi muito divertido, valeu cada minuto (e valeu ter saído embaixo do maior toró também, he he).

E já que comecei o post com uma recordação, fecho com outra: tão bom voltar para casa de táxi altinha de vinho e feliz com a noitada. Um mundo de táxis para casa às cinco da manhã…

***

Instalei o tal do Extreme Tracking no Bró. Quase morri do coração ao ver que ISSO foi um meio através do qual chegaram ao meu blog.

“Coisas fofas”, é? Tipo, o que leva alguém a usar uma ferramenta de busca para procurar “Coisas fofas”?

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh, deixa eu ir dormir.

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