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Mierzwiak! Please let me keep this memory, just this one.

Na última noite tinha sonhado que estava conversando com dois amigos do tempo do Lourdão, o Magalhães e a Pati. Aí, como vi o Magalhães online no orkut, resolvi deixar um scrap de alô para ele, contando sobre o sonho. E qual não é minha surpresa quando recebo de resposta isso aqui:

“e aí anica..tudo bem com vc? Poxa, nem me fale, ja sonhei várias vezes que eu estava convewrsando com ela tbm..´poxa, da uma tristeza lembrar dela e ver que ja não esta mais por aqui, né?”

Pãns. A Pati, que foi minha amiga desde a 6ª série lá no Lourdão, morreu no ano passado em um acidente de carro. Isso de perder um amigo nunca tinha acontecido comigo, no máximo amigos do meu irmão morreram, mas não meus. E não tão próximos (far away, so close! I must say…).

Aí fui mexer na minha caixa de recordações para procurar lembranças dela, e cruzei com tantas memórias, tanta gente de quem gostava muito e que agora simplesmente não faz mais parte da minha vida, que não dá para deixar de sentir um vazio. E culpa, muita culpa.

Eu entendo que a medida que crescemos nossos interesses mudam, nossos grupos de amigos mudam e bem, nós mudamos. Mas isso não deveria significar sempre um total afastamento.

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Em tempo: encontrei uma folha de exercícios da aula de Língua Portuguesa II da faculdade de Jornalismo. Lembro que, só para variar, eu, a Nana, a Karin e a Mulder estávamos no mesmo grupo, resolvendo juntas. O enunciado era: Elabore uma frase com cada uma das palavras a seguir: abandonar, deixar, largar. As frases?

O Rodrigo me abandonou na praça da cidade.
O Georges me deixou por seus amigos.
O Sandro me largou em uma mesa de boteco.

Caraca, nós tirávamos sarro de tudo, até das nossas próprias desgraças, fala sério. (Saudades)

***

A caixa. De vez em quando dou uma limpa, se olho para o objeto e ele não traz recordação alguma, eu jogo fora. Não perguntem nada a respeito da máscara de Tiazinha, please.