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Em alguns momentos me surpreendo com minha capacidade de fugir da sociopatia corriqueira e partir para meu lado mais social. Na sexta feira, depois de pintar o cabelo de novo (hehehe) e tomar banho de chuva, fui visitar a Nane no apê dela. Finalmente conheci as meninas, e deu para conversar (e não só ficar trocando scrap em orkut, né?).

No sábado o Alex passou lá na casa do Fá e fomos encontrar Marlo e Lu para almoçar no Jabuti. Tá que o almoço era feijoada (não sou muito fã…) mas foi bem agradável. Me entupi de torresmo, coisa que eu acho que vou ficar sem comer por pelo menos um século.

E aí, lá fomos eu e Fá para nossa sessão de filmes… vimos um tal de Plataforma do Medo, com a Lola que corre, lixo total. Vimos também o Visões, que na verdade seria um ‘The Eye II’. Olha, rendeu mais sustos que o da Lola que corre, mas ainda assim não foi bom. E aí teve o último, A Estranha Família de Igby, que como os torresmos do almoço de sábado, eu ainda não digeri muito bem. O filme tem ótimos diálogos, personagens até interessantes… mas… não sei, falta algo. Ou tem algo irritante.

***

Outubro está no fim e eu não fiz top 5. Por isso, resolvi (em homenagem ao dia das bruxas) fazer o top 5…

FANTASIAS PARA UMA FESTA DE HALLOWEEN!!!

5. Mulher Samambaia

Dê um olé na concorrência e ao invés de aparecer com o manjadíssimo visual “Hera Thurman Venenosa”, vá de Mulher Samambaia. Isso, é claro, se você estiver com tudo nos trinques, porque não tem nada mais pavoroso do que mulher se exibindo quando não pode (ou deveria)

mulher samambaia

4. Espinha

É só se vestir de vermelho e segurar um pote cheio de purê de batata. Caso alguém te abrace, você pega o purê e ‘blorsh’ na pessoa. Tcharam! Super criativo, duvido que alguém use isso.

3. Morte de Sandman

Essa é para quem não está pensando em originalidade, mas praticidade. Basta colocar uma roupitcha preta, desarrumar o cabelo e pintar os olhos. Ajuda se tiver o ankh, é óbvio. Mais fácil que isso, só se vestir um lençol com dois furos na altura dos olhos e dizer que está vestido de fantasma hehe

2. Deus

Outro caso de praticidade: o deus é seu, você o vê como quiser. Inclusive pode usar aquele papo todo de imagem e semelhança a seu favor e ir sem fantasia nenhuma mesmo.

1. Abelinha do Blind Melon

Acho que era na Kiqui do ano passado ou retrasado que tinha decidido que ia com essa fantasia. É o tipo de coisa que só quem não tem muito amor próprio poderia usar, se é que você me entende. Mas pelo menos dá para garantir a alegria das outras pessoas na festa (é isso aí, sempre fazendo o bem!)

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Waiting for Godot…

Antes de mais nada, uma breve retrospectiva: uma vez a Sol pediu para eu digitar um trabalho para ela, baseado na peça ‘Esperando Godot’, do Beckett. Achei a peça completamente sem graça, com aquele fulano falando sobre a bota que apertava os pés mas não tirava, e tudo o mais. Aí passou o tempo, e tive que ler a peça para Literatura Inglesa IV. E então…

Me apaixonei. O melhor jeito de compreender Waiting for Godot é LER por si só, e não ler o que falam a respeito. Porque é só desse jeito que é possível se identificar com os dois protagonistas, Vladimir e Estragon, e perceber a crítica que Beckett fez aos homens.

Estamos aqui, esperando por Godot. Não importa se ‘Godot’ é god (deus), tod (morte) ou o que for. A questão é essa situação de espera de um elemento externo para sair da inércia. É simplesmente brilhante, porque Beckett faz isso através dos diálogos e situações mais absurdas. Momentos nos quais as personagens se enchem da situação, falam sobre ir embora e um deles diz que não podem, porque estão esperando por Godot.

A peça provavelmente soará monótona para alguns, mas acredito que o todo acabe valendo a leitura. Na verdade estou tão encantada que preciso assistir essa peça no teatro.

ESTRAGON: Well, shall we go?
VLADIMIR: Yes, let’s go.
They do not move

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Olha que palhaçada. Em abril desse ano minha médica desmarcou minha consulta (agendada desde novembro do ano passado) e remarcou para nada mais nada menos do que outubro. Sim, quase um ano depois da primeira vez que tinha marcado, certo?

Mas o absurdo não para aqui. Fui ontem na médica, com todos os meus exames (aqueles que quase morri para fazer hehe) embaixo do braço e eis que a secretária diz que a médica não atende mais em outubro, que houve um equívoco e que ela marcaria uma nova consulta para mim em janeiro de 2006.

Isso que ainda abriu a agenda e foi passando janeiro e dizendo “Olha só, está lotado. Só terei dia 26/01 de manhã”. Sim, minha gente. Isso de fato aconteceu. Eu fico feliz por ser uma pessoa com tudo nos trinques, porque se fosse caso de vida ou morte, eu estaria as dead as a dodo.

Não desejarei mal para ela porque não sou uma pessoa mesquinha.

Ahhhhhh foda-se, eu sou uma pessoa mesquinha. Mas os pensamentos ruins sobre ela eu deixo aqui na minha cabecinha, senão vocês ficarão com medo dessa que vos escreve, hihihi…

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Sabe, é muito engraçado que uma pessoa apaixonada por palavras como eu não consiga expressar exatamente o que sente. Por exemplo, nesse momento (na verdade desde ontem à noite) eu estou em pleno estado de euforia. E consigo deixar isso claro? Não.

O fato é que a professora Luci será minha orientadora na monografia em Inglês. Estou loca de feliz porque, bem, é a Luci. Além disso, ela ficou bem animada com o tema que eu sugeri (disse ela no e-mail ontem que achou “excelente e estimulante”).

Então que eu até morri de saudades do Fábio hoje à noite, peguei ônibus lotado de manhã, peguei fila enorme no xerox e fui mal na prova de Literatura Portuguesa. Mas não consigo tirar esse baita sorriso da cara.

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Por enquanto é só. Depois eu volto para falar de Esperando Godot. Ou faço disso um tipo de Godot para quem lê o blog, hehe. Meus Didis e Gogos!

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Eu queria falar sobre ter me apaixonado por ‘Esperando Godot’ do Beckett. Queria falar sobre pizzarias legais que fecham segundas e terças. Falar sobre uma locadora supimpa que descobri perto da Reitoria. Queria falar sobre minhas monografias e também sobre como estou ferrada porque não li o que tinha que ler para a prova de amanhã.

Queria falar um monte de coisa, mas hoje não estou conseguindo organizar meus pensamentos para colocar aqui. Só sei que os ingressos do show do Pearl Jam já estão à venda e que tipo, os responsáveis estão meio ignorantes: pagar no mínimo 75 reais para um show na Pedreira? É loucura, né? Tipo, eu vi David Bowie por, se não me engano, 25 reais.

Que mundo injusto. Que miserê.

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Nada como visitas familiares para conhecer um pouco mais de Curitiba… Do nosso passeio ontem, os lugares pelos quais passamos estão marcados com uma estrela:

Sete ônibus no total, isso que dependendo do trajeto que escolhêssemos, poderia ser mais. Mas no final das contas, um domingão muito divertido (por mais que normalmente os elementos ‘família’ e ‘domingo’ não costumem ser exatamente divertidos).

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Bom, preciso dizer que após muita enrolação para ver o filme, no fim valeu a pena: o remake de Amityville pode não ser uma obra prima, mas dá um medo DO CÃO. Só que, claro, eu indico que assistam esse filme em CNTP: à noite, sozinho, luz apagada e afins. Sério, eu du-vi-do que após assistir ao filme você vá para cama sem o medo de ver uma Jodie por ali.

Outro interessnte foi o Terra dos Mortos do Romero. O filme foi assim, maizomeno. Se você assistiu Noite, provavelmente achará Terra meio decepcionante. Tão decepcionante quanto eu achei o tal do Final Fantasy VII: Advent Children. Quando vi os trailers pensava “caraca, será show!”, mas é só uma droga mesmo. Tão ruim quanto o tal do Camisa de Força. Escutem as palavras da Anica e, quando esse filme chegar nos cinemas em 18/11, PASSEM LONGE!!!!!

(E se forem, depois não digam que eu não avisei.)

***

Fábio acabou de me dizer que no caminho para a casa da tia dele provavelmente passamos também pelo bairro Lindóia e Vila Fanny. Uhu!! Somos quase ubernautas, ahn?

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“A Dream Deferred” (Langston Hughes)

What happens to a dream deferred?

Does it dry up
like a raisin in the sun?
Or fester like a sore–
And then run?
Does it stink like rotten meat?
Or crust and sugar over–
like a syrupy sweet?

Maybe it just sags
like a heavy load.

Or does it explode?

E quem nunca teve um sonho adiado? Aquela coisa que tanto queríamos e por milésimos (ou lindésimos?) de segundo achávamos que alcançaríamos para… bem, para então sentir o gosto decepcionante da postergação.

Eu já adiei alguns sonhos e até que soube lidar com as conseqüências dessa escolha. Mas não há muito o que se fazer se eles são adiados por si só, mais um daqueles momentos em que a vida aperta e desenquieta, como diria o senhor Guimarães Rosa.

E aí fica a pergunta: o que acontecem com esses sonhos?

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“Momentos de iluminação literária” (ou “Da influência de traduções e seus mau entendidos”):

Leandro mostrou hoje a edição desse mês da Revista da Língua Portuguesa (custa 7,90 então é melhor pedir emprestado mesmo, he he). Várias reportagens interessantes, mas sem sombra de dúvida a que me deixou mais surpresa foi a de Gabriel Perissé, entitulada O imaginário em metamorfose.

Pois bem, do que se trata tal matéria? Que temos ali uma questão de tradução (e interpretação) herdada por décadas e décadas. Diga lá, quando falam de Kafka e A Metamorfose, qual é a primeira coisa que vem em mente?

… ah, o cara acorda transformado em barata e talz!“, você me diz. E não é que Kafka em nenhum momento fala de barata? No livro, Gregor Samsa (o “cara”) transforma-se em ungeheueren ungeziefer, o que traduzindo literalmente seria “monstruosa sevandija” que no caso seria um parasita ou verme imundo. Mas não barata.

Na reportagem Perissé revela que a escolha para a tradução desse termo um tanto incomum foi antes de tudo “inseto”, sendo que alguns associam a idéia de inseto à barata por ela ser tão repulsiva para nós, pobres humanos, quanto qualquer parasita ou verme.

Agora o mais interessante: Kafka pediu para o capista da primeira edição que não desenhasse o ‘inseto’. Se bem que é de se pensar: se tivessem levado esse pedido a sério, não teríamos a música Uma Barata Chamada Kafka (alguém lembra? hehe…).

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Olha só que coisa batuta: o DVD do terceiro filme da série Star Wars chega dia primeiro de novembro, com extras e tudo o mais. Finalmente poderei assistir hehehe. Como não poderia deixar de ser, o filme tem cenas cortadas e todo aquele blablabla que todo mundo tanto gosta.

Mais sobre o tal do DVD (incluindo a lista das cenas cortadas) aqui.

Por falar em Star Wars e nerdices desse naipe…

Clica aqui to join.

(to morrendo de sono, horário de verão sux)

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Fãs do Mr. Gaiman, preparem os bolsos!

Como se não bastasse as edições lindérrimas de Prelúdios e Noturnos e A Casa de Bonecas, decidem lançar agora uma versão de luxo de Orquídea Negra. E, digamos assim, o precinho de nenhuma dessas HQs é lá muito camarada, he he…

E agora chegamos ao ponto: vale a pena? Beeeeem… é um tanto complicado. Se você gostou de Sandman, provavelmente gostará de Orquídea Negra, mesmo porque é uma das primeiras dobradinhas Gaiman/Mckean. Mas a história não é tão bem amarrada quanto a escrita posteriormente, e tem como ponto alto mais a Arte do que o Texto.

Eu diria que trata-se de ‘artigo de colecionador/fã que tá nadando na grana’, e não exatamente um “must have” como os encadernados que estão saindo do Sandman. Trocando em miúdos: espera mais um tico que o preço vai baixar.

***

Eu ia roubar do As Dez Mais, depois do Eu Diria Que mas demorei e agora estou roubando do Covil do Dragão.

(Antes que eu me esqueça, ontem enquanto mexia no layout da Emily – rosa, hehe, assim posso ler – atualizei os links de blogs: o povo que não atualizava desde junho eu tirei fora, hmmkay? Se voltarem a escrever gritem)

Ok, então vamos ao furto. Sete coisas a meu respeito. Seven shall be the number thou shalt count, and the number of the counting shall be seven. Eight shalt thou not count, neither count thou six, excepting that thou then proceed to seven. Nine is right out. Once the number seven, being the seventh number, be reached, then lobbest thou thy Holy Hand Grenade of Antioch towards thy foe, who, being naughty in my sight, shall snuff it. (hihihihi)

7 coisas que eu odeio fazer ou de que tenho medo
Tenho medo de ladrão
Odeio falar em Inglês
Odeio coisa mal resolvida
Tenho medo do Gil
Tenho medo de vacas
Odeio falar ao telefone
Tenho medo de fogos de artifício

7 coisas que gosto
Literatura
Filmes de terror
Gatos
Tardes de outono
Café (com amigos, de preferência)
Bloody Mary
Silêncio

7 coisas importantes no meu quarto
Meus livros
Minhas HQs
Meus tarots
Meu computador
Meu cobertor roxinho
Meu Lancelote
Minha caixa de recordações

7 fatos quaisquer sobre mim
Eu faço um strogonoff ma-ra-vi-lho-so
Tenho problemas com cola e lã
Dou risada se estou sozinha num elevador
Não sei dirigir
Queria aprender a tocar sax
Poucas pessoas me viram sem salto alto
Danço e canto Moonlight Drive no chuveiro

7 coisas que eu planejo fazer antes de morrer
Aprender Francês
Viajar para a Inglaterra
Me formar (hihihi…)
Dar aulas de Literatura
Aprender a dirigir (e dirigir uma Ferrari, hohoho)
Terminar de ler Ulisses (aff.)
Ir a um show dos Rolling Stones

7 coisas que eu sei fazer
Yakimeshi
Interpretações de poesia
Mexer no vBulletin (hehehe)
Chantilly
Imitar o Geléia
Coreografía de ‘Toxic’ e ‘Last Kiss’
Fingir

7 coisas que eu não sei ou não vou fazer
Colar lã sobre um número 9
Comer bucho novamente
Fazer cálculos de cabeça
Passar roupa (não sei e não quero fazer hehe)
Falar ‘northstar’ sem me embananar
Usar o Excel
Não vou dançar a macarena na frente do Presidente, I’m sure.

7 coisas que eu acredito
Que um dia existiu Confetti menta
Que açúcar demais estraga o café
Que eu tenho tendência a repetir erros
Que algumas pessoas fazem xixi em piscina pública por pura maldade
Que a Bíblia é reflexo de um determinado período histórico e não deve ser interpretada ao pé da letra
Que fantasmas só existem da meia noite até às seis da manhã
Que o poder corrompe e por isso não acredito em qualquer sistema de governo que concentre o poder na mão de poucos

As 7 coisas que eu mais falo
Bagarai
‘Malditos Gremilins!’
Tipo
Loco de bom
Opa!
Tudibom
Putiada

7 celebridades por quem tenho um apreço especial
Oscar Wilde
Voltaire
Neil Gaiman
Morrissey
Edgar Allan Poe
Joey Ramone
Tarantino

7 pessoas que têm que responder isso AGORA

Bleh.

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Ooooook. Eis que tenho o pior pesadelo da minha vidinha e então percebo que na verdade tenho assistido filmes demais. Sério, o sonho foi uma superprodução hollywoodiana com direção do Lorde Moldador, bizarro. Tinha começo, meio e fim, fim, fim (isso, três finais diferentes para os extras do dvd, he he).

Basicamente foi assim: zumbis dominaram a Terra e eu ficava fugindo para lá e para cá, buscando um lugar seguro. Nesse meio tempo seguem momentos como eu correndo de um zumbi que estava quase me alcançando e aí penso “O Fábio bem que ficou indignado com os zumbis corredores do filme novo do Romero” e aí o zumbi parava de correr. Ou ainda, eu fingindo ser zumbi para despistá-los como em Shaun of the Dead.

Então, ficam as lições do dia:

1. Pare de ver filme de zumbi se você é facilmente impressionável
2. Não coma pizza mexicana um pouco antes de ir dormir
3. Se tiver sonhos cinematográficos, anote tudo para depois vender a idéia

E é isso amiguinhos. *Miolooooos* hehehehe