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Essa é daquelas coisas que a gente tenta esquecer, mas o melhor é lembrar para não errar mais. Se bem que se levar em conta que eu tenho material para fazer um top 5, significa que não estou aprendendo tão bem assim…

Enfim, sabe aqueles porres inesquecíveis, seja pelo mico, seja pelos acontecimentos? É isso aí, vamos ao…

TOP 5 PORRES MEMORÁVEIS!!!

5. Feriado de 15/11/2002.

Ok, esse daqui entrou para a história anicolêstica dos porres por ser uma das noites mais bizarras da minha vida. Começou como um simples encontro de amigos em um rodízio de pizza e terminou com um festerê no apartamento do Fábio com direito a aulas de como andar de salto alto para o Azel e, é claro, ‘All You Need is Love(Joy)’ rabiscado com caneta de retroprojetor no braço de todo mundo.

4. Jornalismo na PUC/99

Eu até ia citar o dia do trote (que a Mulder viu eu caindo no estacionamento da PUC) ou o primeiro churrasco (que passei mó mal, que tosca), mas não quis ser injusta com nenhum dos porres. Mesmo porque esses não foram os únicos, nós bebíamos até durante a manhã. Não admira meu fígado não ser mais o mesmo.

3. Fondue com Frank maio/2005

Ok, eu nem ia colocar esse por aqui, mas a situação toda foi tão surreal que eu tive que deixar registrado. Convidamos o Frank para um Fondue (chiquérrimo!), com vinhos (chiquérrimo!) e o Fábio em dado momento capotou de sono (as usual) e logo depois eu passei mal. Espero não termos traumatizado o Frank com nossa tosquice e que ele sempre volte a nos visitar, hehe

2. Noites no Empório 98/99

Assim como o Jornalismo, não quis ser injusta com as noites no Empório. Desde as minhas tentativas com a Nane de quebrar o record do Desafio até as noites com as Kanas, o fato é que ‘o diga seguinte’ dessas noites apresentava sempre a mesma rotina: eu com medo de abrir os olhos e ver que estava mal, minha mãe perguntando que horas eu cheguei, eu dizendo que cheguei uma hora mais cedo do que realmente chegara e, por fim, eu procurando a bolsa para ver se tinha voltado de carona ou de táxi. Elaiá.

1. 29 de dezembro de 2004

A idéia era eu, o Fábio e a Sol assistirmos o Hamlet do Kenneth Branagh, mas a Sol (como sempre), acabou furando. Vinho vai, vinho vem, in vino veritas… E eis que começa um namoro de quase oito meses. O fato é que ambos tomamos *bastante* vinho, taça foi quebrada, ligação no meio da noite para Sol agradecendo por ter nos juntado… éééé… Ah, antes que eu me esqueça: não vimos o Hamlet até hoje.

(só tirei foto dos gatos naquela noite, he he he)

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HOJE É DIA DE LINKS, EEEEEEE!!!!!!!!!!!

Ok, eu tenho pelo menos esse consolo: alguns gatos estão piores do que o Puck. É só ver o videozinho com o gato Elvis para entender do que estou falando. Clica aqui, ô!

(Não tem legenda, mas acho que uma imagem vale por mil palavras)

***

Deu uma preguizzz danada de clicar em todos os links, mas bem, aqui está uma lista de 500 blogs mais interessantes/importantes do mês. É em Inglês também (a tia tá chata hoje, heim?), e obviamente o ranking é com blogs lá de fora.

Fiquei tri feliz por ver o Post Secret em 10º lugar e o Blog do Mr. Gaiman em 98º. De certa forma, sinto que não estou perdendo meu tempo por aqui taaaanto assim.

***

*música de suspense*

GENTE, QUE ME-DO!!! Estava vendo a lista dos 500 ali e apareceu entre eles tinha lá o tal do Shakespeare’s Sister. Aí começa tocar o quêêêê no meu computador??????? Shakespeare’s Sister dos Smiths! Brrrr!!!!

Deve ser um tipo de sinal. Pena que como quase todo sinal, eu provavelmente só vou entender depois que o evento que ele pretendia me alertar já tenha ocorrido. Tchans.

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Puck ainda está doente, uma coisa de partir o coração mesmo. Magro, magro… dá para sentir os ossinhos dele. Isso sem contar que quase não consegue andar, coitado.
Por via das dúvidas, vamos marcar consulta com outro veterinário para ver o que podemos fazer, já que o tal do Keflex não adiantou nadica.
Enquanto isso eu continuo me enfiando embaixo da cama para agradar e tentar dar comidinha para ele… Mãe sofre…

***

Olha, o plano era ter colocado isso aqui ontem, mas por algum acaso do destino a página do blogger passou a tarde toda aberta e acabei desligando o pc à noite sem escrever nada. Acontece, hehe. Enfim, agradecendo à Nana que foi tão cute e mandou isso para mim depois que soube que eu não tenho acesso a algumas notícias do UOL (malditos gremlins!!), lá vai:

Personagem sexy e independente completa 75 anos e ainda influencia celebridades e estrelas pop dos nossos dias

Betty Boop sopra velinhas
LUCRECIA ZAPPI
DA REPORTAGEM LOCAL

Dona Betty Boop faz neste mês 75 anos. Ela anda meio sumida, mas a estrela mais coquete das animações, criada por Max Fleischer, ainda é símbolo da mulher moderna e da própria sedução.

Sua última aparição nas telas foi em 1988, em “Uma Cilada Para Roger Rabbit”. Ela ressurgiu em preto-e-branco para fazer uma ponta de garçonete. Sim, ela sempre pagou suas contas. Era o preço por ser tão avançada durante a depressão americana, quando passou a ditar como personagens tinham que se comportar nas telas.

Com pernas de fora e cinta-liga à mostra, a personagem estreou em agosto de 1930, em “Dizzy Dishes” e, em nove anos, participou de mais de 100 animações. Estava sempre ao lado do cachorro Bimbo. Ficou famosa ao cantar “Boop-Oop-a Doop-Girl”, de Helen Kane, e, durante seus nove anos de estrelato, Boop foi dublada pela atriz Mae Questel.

Atriz completa, cuja sensualidade se espelha nas divas dos anos 30, Betty cantava com voz infantil, dançava o “ula-ula” havaiano e, sempre que tinha uma brecha, como em “Any Rags” (1932) e em “The Old Man of the Mountain” (1930), Betty “Oops” dava um jeito de ficar só de sutiã.

Sedutora, Betty era quase uma refém de seu corpo. Não tinha o menor pudor para tirar pecinhas de roupa em qualquer ocasião e vivia roubando beijos de palhaços e até de gatos e cachorros. Chegou a domar leões, em “Boop-Ooop-a-Doop”.

Mas, de requebro em requebro, a moça acabou censurada. Sexy, segura e independente, frequentadora de cafés e de boates, Betty era demasiado progressiva para os moldes americanos da época, com personagens da Disney bonzinhos e inofensivos -alguma semelhança com os dias de hoje?

Em 1934 ela foi censurada. Se quisesse passear, teria que trocar seus modelitos tomara-que-caia por blusas de gola alta. Max e Dave Fleischer se enquadram nesse cinema que passa longe da estética do príncipe encantado, ao trazer personagens sexy e violentos, onde o jazz corre solto. Até 1934, o cinema americano estava cheio de
prostitutas, gângsteres e outros desajustados.

Betty passou a circular com um namorado chamado Fearless Fred e com um cachorrinho Pudgy. Seus vestidos ficaram mais compridos. A imigrante trabalhadora e de origem judaica virou uma dona de casa em “Minnie the Moocher”. Em 1938, os Fleischman foram para Miami, mas a atriz Mae Questel não os seguiu. Esse teria sido um dos motivos para que Betty se aposentasse e fosse tomar um sol na Flórida.

As pessoas sempre falam que sou parecida com a Betty Boop (especialmente quando estou com cabelo mais curto). Custei muito para perceber que na verdade elas estavam se referindo a uma característica que eu e a Boop temos em comum: o cabeção. Bleh!!!!!

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Change your heart
Look around you
Change your heart
It will astound you
I need your lovin’
Like the sunshine

Everybody’s gotta learn sometime
Everybody’s gotta learn sometime
Everybody’s gotta learn sometime

***

Sim, sim… revi Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças agora pouco. Sabe como é, com o namorado na casa dos pais o sábado fica incrivelmente mais comprido e entediante. Ainda bem que o Telecine me salvou dessa por algum tempo, muito embora eu deva confessar: filme dublado é uma droga.

Explicar o filme timtim por timtim para sua mãe também é muito chato, especialmente quando por causa de coisas assim você perde momentos fodas como a última conversa da Clementine com o Joel, mas o que importa é: esse é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Tcharam!!

***

Joel: I don’t see anything I don’t like about you.
Clementine: But you will! But you will, and I’ll get bored with you and feel trapped, because that’s what happens with me.
Joel: Okay.
Clementine: Okay.

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Não sei se alguma vez vocês já fizeram esse tipo de experiência: ler um livro logo após uma pessoa bem próxima tenha lido também. Bom, como comentei há alguns dias atrás, eu estou lendo Gozo Fabuloso do Leminski, que o Fábio emprestou para mim pouco tempo após ler.

Eu estou obviamente me deliciando com a leitura, mas não é sobre isso que eu ia falar, mas sobre a tal da experiência. Bem, se vocês nunca fizeram isso, façam. É bem interessante, e dessa vez nem é a Anica fã de Literatura que está falando.

A questão é que você começa a ler alguns contos, se identificar com alguns trechos e aí se surpreende pensando no que essa pessoa próxima de você (no meu caso, o Fábio) pensou enquanto lia o livro: se teve as mesmas sensações, que tipo de recordação determinado conto pode trazer, etc.

Bem legal mesmo, sinceramente recomendo. E claro, recomendo a leitura do Gozo.

***

Já que o papo aqui hoje é Literatura, preciso deixar registrado que:

  • As aulas da Luci são muito fodas!!!!!
  • Eu tenho um novo Sonho de Consumo

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    Você percebe que seu país está em frangalhos quando no caminho da faculdade para o ponto de ônibus topa com duas manifestações diferentes… Aí eu estava pensando com meus botões, que alguém provavelmente já deu uma de esperto e quis faturar sobre essas manifestações, criando um tipo de CD MANIFESTATOR TABAJARA.

    Não, sério. Eu não sei se vocês já perceberam, mas as músicas que tocam são sempre as mesmas: alguma coisa do Chico na época da ditadura, ‘Brasil’ do Cazuza, ‘Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores’ do Geraldo Vandré, ‘Querem Meu Sangue’ do Cidade Negra, e por aí vai.

    Deixo a idéia registrada aqui. Caso ninguém esteja faturando com isso até o momento, acho que vou fazer um CD MANIFESTATOR TABAJARA para vender por aí. Depois que ouvi até gente pedindo impeachment do Lula, de repente é agora que eu fico rica.

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    Hoje eu estava esperando o Cristo Rei e aí lembrei que há quase seis anos atrás estava me despedindo de uma pessoa ali que disse um “Valeu, Ana Lovejoy. Foi um prazer te conhecer”. E aí me dei conta que caraca, são seis anos usando esse apelido!!

    Sabe, o mais bizarro é que se procuro pelo nome do meu irmão num google, por exemplo, encontro ele na lista de aprovados da UFSC, nos formandos do curso de Esperanto e por aí vai. E o único registro com meu nome real (e não Anicas e Anas Lovejoys da vida) é a página da Equipe Valinor.

    *Medo*

    ***

    O Fá comentou sobre falarmos de episódios do Star Trek em nossos blogs (é, daqui a pouco estarei usando roupa de ordenança hehe) e eu até pensei em fazer um top 5 de episódios dos quais mais gostei até agora, mas resolvi falar de um em especial para que seja possível compreender como eu, aos 24 anos de idade, acabei sucumbindo a esse novo vício.

    Ontem assistimos ao episódio Tomorrow is Yesterday, o meu favorito até agora. Por acidente a Enterprise acaba viajando no tempo e retornado ao ano de 1960.

    O que ficou realmente foda nesse episódio (fora o Kirkão que é todo fodão sempre, hehe) foi como colocaram os homens de 1960 vendo a Enterprise: como um OVNI. Legal mesmo, acabou rolando uma série de jogos de palavras com relação ao tempo e acontecimentos.

    E o melhor de tudo: sem grandes piras absurdas na hora de concluir a história. Fá me perguntou de qual eu gostava mais, se Star Wars ou Star Trek (pergunta inevitável, né): confesso, atualmente gosto de ambos. A questão é que Star Trek ganha pontos pela qualidade e por não subestimar minha inteligência. Sabe como é, nem só porque se trata de diversão que precisa ser uma droga.

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    Sabe, depois de ver tanta coisa acontecendo por causa de pessoas estúpidas carregando armas e principalmente depois de ver Tiros em Columbine, eu não consigo entender como ainda tem pessoas idiotas o suficiente ao ponto de serem contra a lei de desarmamento.

    Sério, viver em sociedade é uma merda. Pelo menos quando isso significa conviver com um bando de retardado que vê uma arma como prolongamento do pênis. Esse tipo de coisa me deixa muito puta. E lógico, só dá mais motivos para minha sociopatia.

    E-ca.

    Literalmente: se matem.

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    Não sei. A sensação que dá é de que o blog fazia mais sentido quando tudo estava de cabeça para baixo na minha vida. Vir choramingar aqui de certo modo era um tanto quanto reconfortante (mesmo porque meus leitores sempre foram educados o suficiente para não me mandar a merda por causa do chororô ).

    Enfim, só para deixar registrado que hoje eu sou uma pessoa feliz, porque posso ficar embaixo do cobertor comendo sorvete de flocos direto do pote assistindo Fritz Lang com o namorado e sabendo que toda a novela das Literaturas Inglesas finalmente acabou. Ueba!

    (e viva eu sem sono de madrugada!)

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    Uma vez eu estava lendo um texto na aula de Teoria da Literatura (cujo autor não lembro, sorry), que dizia que o maior problema para as pessoas compreenderem o trabalho de um crítico literário é que uma maioria de pessoas sabem escrever. Dessa forma costuma-se confundir os critérios de avaliação de uma obra, na maioria das vezes caindo naquele negócio de “ah, eu gostei da história então o livro é bom”, o que sabemos que não é exatamente por aí.

    Comecei retomando esse texto para explicar um termo que uso para definir excelentes autores, que é “artesão”. Não é meramente uma questão de contar uma história (embora eu reconheça que contar uma boa história é algo difícil bagarai), mas realmente trabalhar naquilo, utilizar as palavras não só da forma como todos nós (pobres mortais sem talento) usamos.

    Vou citar três exemplos disso que aproveito para deixar aqui como sugestão de leitura:

    a. “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa.
    Para falar sobre a dualidade humana, Rosa faz uma obra toda cheia de duplos em vários detalhes da obra. Por exemplo, a linguagem utilizada por Riobaldo ao contar suas histórias é tanto a do sertanejo quanto uma linguagem culta (o que dá um toque atemporal para a narrativa, há de se frisar). O tempo da narrativa varia a todo momento entre presente e passado. E por aí segue. Compreendem? Para provar seu ponto de vista, ele não conta simplesmente uma história: ele trabalha essa história.

    b. “Budapeste”, de Chico Buarque.
    É o tipo de livro do qual não posso falar muito senão estrago (ótimas) surpresas. Mas adianto que todos os elementos da obra estão voltados para criar o efeito da conclusão da obra, até mesmo a capa! É algo para dar um nó na cabeça mesmo, um livro dentro de um livro. E digo: o melhor livro que saiu em Literatura Brasileira nos últimos anos.

    c. “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess.
    Ahá, acharam que eu não comentaria da experiência de leitura nem um tiquinho? É realmente um livro impressionante, e o trabalho do Burgess foi além de criar um vocabulário para os adolescentes que ele queria retratar. A obra tem 21 capítulos (21 é a idade de maioridade plena na cultura anglo-americana), dividido em três partes de sete capítulos cada. Essa divisão é baseada no mónologo sobre as sete idades do homem na peça “As Thou Like it” de Shakespeare.

    Estão aí, três casos de sujeitos que foram além no uso das palavras. Não é meu único critério de avaliação, mas confesso que tenho uma queda por sujeitos que sabem inovar.