Enfim, é fácil “manter a amizade” quando o envolvimento é superficial, quando a intimidade, a cumplicidade e tantos outros ‘-ades’ não são grandes o suficiente para assombrar o(a) novo(a) namorado(a) ou simplesmente para que, bem, para que você se importe.
Mas como ser amiga de uma pessoa que te beijou, transou com você, fez planos, dividiu uma rotina etc.? Sabe, não tem como não estranhar as situações:
a) Você, o(a) novo(a) namorado(a) e o(a) ex com mais alguns amigos em comum. O(a) ex começa com os “Lembra quando você…”
b) Você, o(a) novo(a) namorado(a) e o(a) ex com mais alguns amigos em comum. Você diz que vai para o Caribe e o(a) ex, na frente do(a) novo(a) namorado(a) diz “É, no verão de 1900 e bolinhas nós quase fomos”
etc.
Carga muito grande de memórias e convívio para administrar. De repente você se vê num rolo no qual tem medo de magoar o(a) novo(a) namorado(a), o(a) ex, o(a) novo(a) namorado(a) do(a) ex… Gente demais. Começo a acreditar em uma certa distância segura.
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Eh, eh, eh, eh
Oh, oh, oh, oh
Eh, eh, eh, eh
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
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Antes que eu me esqueça: qual é o plural de ex?!