Zé Gonçalves foi meu professor de Educação Artística no Nossa Senhora de Lourdes (o ‘Lourdão’), lugar onde estudei durante toda a minha vida. Foi ler esse scrap e começar a lembrar de como era bom estudar nesse colégio. Não só porque a infância/adolescência são tempos mais fáceis: o Lourdão era especial mesmo.
Era um colégio de freiras, mas o catolicismo não nos era empurrado goela abaixo, e as aulas de Ensino Religioso sempre viravam palcos de ótimos debates. Tínhamos inspetores como o Pedro e a Tia Lia que nos conheciam pelo nome. Professores que deram aula para gente da 5ª até a 8ª série (o caso do Zé). Amigos que nos acompanharam desde o jardim de infância. Era tanta liberdade, tantos professores maravilhosos como a Laís e o Cleomar…
Eu queria de verdade ter a mesma sorte que minha mãe teve quando eu fosse matricular meus filhos em algum colégio. Eu sei que muito do que sou eu devo ao Lourdão e as pessoas que conheci lá (e também ao Xou da Xuxa, o Rá-Tim-Bum e a Sessão da Tarde
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Ok, a pira do momento é: eu acho que esse mundo não passa de um fruto da minha imaginação. Eu sustentava essa idéia no fato de reencontrar estranhos na rua em lugares e dias diferentes. Mas aí um fulano qualquer poderia dizer “Duh, se vocês moram na mesma cidade a probabilidade de se encontrarem são grandes” e eu deixei para lá.
Mas tenho observado anotações em cadernos velhos e… gente, eu acho que estou criando todos vocês.
Um PS pra Marília: Hey, lembra daquele livro que eu ia dedicar pra você e para o Carlos Germano (hihihihi)? Tem uma personagem lá que é o Fá cuspido e escarrado. ME-DO!!