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“Foi aí que você se enganou. Foi aí que você errou. O erro que todas as mulheres cometem. Por que vocês não podem nos amar, com nossos defeitos e tudo? Por que vocês nos colocam em pedestais monstruosos? Nós todos temos pés de barro, as mulheres tanto quanto os homens, mas quando nós, homens, amamos as mulheres, nós as amamos conhecendo suas fraquezas, suas loucuras, suas imperfeições, amando-as ainda mais, talvez, por essa razão. São os imperfeitos, não os perfeitos, que têm necessidade do amor. É quando somos feridos por nossas próprias mãos, ou pelas mãos dos outros, que o amor deveria vir nos curar – senão do que serve o amor?”

Esse é um trecho de uma peça do Oscar Wilde, chamada “O Marido Ideal“. A molecada normalmente se apaixonada por “O Retrato de Dorian Gray” e para por aí mesmo, no máximo recorrem àqueles livros de aforismos ou às fofocas da vida do autor. Mal sabem o quanto perdem deixando de ler as peças do Wilde: são nelas que ele revela totalmente sua genialidade.

Enfim, tá aí a única pessoa no mundo que eu gostaria de conhecer bem, além de mim.

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SANCHEZ
I am not afraid of you. You are nothing but a dreamer.

COLUMBUS
Look out of that window.

Surprised, SANCHEZ nevertheless turns, looks out.

COLUMBUS
What do you see?

SANCHEZ
Roofs… towers, palaces…spires…

COLUMBUS
All of them created by people like me.

SANCHEZ turns round again to face him.

COLUMBUS
No matter how long you live, Sanchez, there’s something that will never change between us. I did it! You didn’t!

Um dos diálogos mais marcantes que já vi, num filme que assisti meio sem querer numa madrugada da vida, o 1492 com o Gérard Depardieu. Não que seja um filme maravilhoso que todo mundo tem que assistir um dia na vida, mas já faz aí uma penca de anos que vi o filme e ainda lembro dele justamente por causa dessas falas.

Enfim, fica aí a sugestão pro povo que adora fuçar catálogos de locadoras e curte um filmitcho com pé na História.