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Eu e o Fá vimos um monte de filme nesse final de semana, entre eles revi Encontros e Desencontros, da Sofia Coppola. Como eu já falei dele aqui no Hellfire na primeira vez que assisti, não vou me prolongar em comentários. Na realidade só quero deixar registrada a música que o Bob Harris canta para a Charlotte no karaokê:

More Than This (Roxy Music)

I could feel at the time
There was no way of knowing
Fallen leaves in the night
Who can say where they´re blowing
As free as the wind
And hopefully learning
Why the sea on the tide
Has no way of turning
More than this – there is nothing
More than this – tell me one thing
More than this – there is nothing
It was fun for a while
There was no way of knowing
Like dream in the night
Who can say where we´re going
No care in the world
Maybe i´m learning
Why the sea on the tide
Has no way of turning
More than this – there is nothing
More than this – tell me one thing
More than this – there is nothing

***

Vimos também um trequinho bizarro chamado Party Monster, filme com o Macaulay Culkin como um dos protagonistas. É um filme based on a true story que os americanos tanto gostam, no caso é a vida do organizador de festas Michael Alig e de sua queda por conta das drogas.

Dá pra ser mais previsível? Alôô-ou!!

Todos os elementos básicos dos filmes de junkies estão presentes, com exceção que a subtrama não é interessante, como acontece no caso de Réquiem para um Sonho ou Trainspotting.

WTF! Não tem nem comparação.

***

Gente! A Paris vai casar

***

Eu cheguei a conclusão de porque as conversas de msn me cansam. Você conversa com cinco pessoas diferentes e elas, em determinados momentos da conversa, farão as mesmas perguntas. Para me poupar desse aborrecimento e economizar o tempo de vocês, criei o meu…

…FAQ:

1. Tá tudo bem?
R. Perfeitamente bem.

2. O que você quis dizer com (incluir citação do blog)
R. Não gosto de explicar o que eu escrevo.

3. Quando você vai se mudar?
R. Em menos de 30 dias.

4. Para onde você vai?
R. Não faço idéia.

5. Por que você não fica mais online nos finais de semana?
R. Porque estou no Fábio.

6. Quando você se forma?
R. Metade de 2006.

7. Teu telefone ainda é o mesmo?
R. Sim.

8. Posso te ligar?
R. Não.

9.Você já viu Star Wars?
R. Não, ainda não.

10.Por que você ainda não viu Star Wars?
R. A preguiça tem imperado e ficar na cama parece bem mais sedutor do que conferir os estragos do George Lucas.

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Os Perdidos

Havia um anjo perdido entre os homens. Era um anjo que não tinha asas; que chorava, que errava. Também não era perfeito, mas mesmo assim era um anjo. Ele aparecia assim de repente e ia embora sem dizer adeus, mas nunca se esquecia de ninguém.

Havia um demônio que sofria e sangrava sem parar; um demônio que se apaixonava e escrevia cartas, e até fazia algumas pessoas felizes; não tinha rabo nem tridente, mas mesmo assim era um demônio. Um demônio perdido entre os homens.

O anjo e o demônio se apaixonaram um dia. Eles se tocaram… o anjo descobriu o prazer, o demônio descobriu o amor. O anjo mostrou ao demônio o nascer do sol, o demônio mostrou a beleza da noite.

O demônio escreveu várias cartas de amor que o anjo guardou com carinho, apesar de não entender aquelas palavras. O anjo cantou músicas celestiais para o demônio que guardou todas elas em sua memória.

Depois de uns tempos, eles foram separados, mas um sempre esteve no outro. O anjo tornou-se um pouco demônio; o demônio tornou-se um pouco anjo.

O anjo foi expulso do céu, o demônio foi expulso do inferno. Um dia se encontraram numa rua qualquer. Eles se olharam, e depois de um breve tempo se reconheceram: eles eram um homem e uma mulher, ambos perdidos entre os homens.

(Camila Silveira)

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A-há! Tirei a Sade da cabeça!! O problema foi o custo: Billy Idol. Jizuis, alguém me tira desse túnel do tempo musical antes que eu comece a usar polainas ou saia balonê!!

I spend so much time
Believing all the lies
To keep the dream alive
Now it makes me sad
It makes me mad at truth
For loving what was you

Legal, quando eu não sabia Inglês eu cantava “Assaltar um peixe!” ao invés de “Eyes Without a Face” hehe. Enfim, eu gosto desse trecho da música. Tem a ver.

***

Responda a questão com caneta preta ou azul, justificando sua resposta: Ao usar o sistema de transporte coletivo de curitiba, do que você tem mais medo?

a) Cachorros que correm atrás de pessoas que correm atrás de ônibus
b) Velhas que falam sozinhas
c) Briga de malaco com direito à polícia
d) Gente que ao embarcar acha que está participando do American Gladiators (há, há. desenterrei essa)
e) Todas as alternativas acima

(Pois acreditem: ontem à noite voltando para casa eu encarei a alternativa e)

***

Alice não pôde deixar de rir, mesmo em meio às lágrimas.
– E pode-se deixar de chorar só pensando em coisas? – perguntou.
– É claro, é assim que se faz. Ninguém pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

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Engraçado. As pessoas citam como ‘medos modernos’ coisas do tipo “medo de ser assaltado”, por exemplo, mas poucos falam do horror moderno chamado…

…COFRINHO!!!!!

É, o cofrinho, senhoras e senhores! Até o começo dos anos 90, usar calça de cós alto ainda era fashion, o que significa que os adolescentes dos anos 80 não viveram esse medo.

Mas nós, pessoas antenadas (há, há) do século XXI (eu nunca sei contar os séculos direito, eca), usamos calças com cós cada vez mais baixo, o que nos leva ao dito cujo do cofrinho.

Ninguém escapou de um belo dia, ao inocentemente catar um objeto no chão, ouvir delicadas sentenças como “Opa, posso por uma moeda aí?” e suas respectivas variações.

Na realidade, cheguei a conclusão de que sofro de cofrinhofobia quando percebi que na cantina da faculdade sempre sento encostada na parede para esconder o possível cofre. E que não sento de jeito nenhum sem dar aquela levantada na calça antes.

Bizarro. Tanta coisa pra ter medo e eu com essa. Mas se vocês ouvissem os meninos falando do cofrinho das outras, também teriam essa fobia.

Aiai.

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Correndo antes que o dia 29 acabe:

oh when you’re cold
i’ll be there
hold you tight to me
when you’re low
i’ll be there
by your side baby

(Sim, a Sade não sai da minha cabeça.)

***

Não sei se vocês ficaram sabendo, mas Rubinho andou trocando farpas com Schumacher por causa de uma ultrapassagem em Mônaco. Enquanto nosso compatriota tremia os beicinhos ao explicar a revolta (que eu acho que ele já deveria ter mostrado no primeiro ano da Ferrari, vá lá), Schumacher vem com essa pérola:

“Nos vimos no jantar da noite passada. Ele está mais calmo. Ele é brasileiro, então é mais temperamental. Não existe nenhum problema entre nós. Está tudo normal. É hora de deixar isso para trás e voltar ao trabalho.”

Na verdade eu acho que ele sabe bem do que está falando. Em 1900 e bolinhas, no comecinho da carreira dele, ele levou sopapos de ninguém mais, ninguém menos do que o brasileiro Ayrton Senna.

Com a diferença que esse brasileiro além de temperamental, era um campeão nato.

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Então, bati os olhos nisso e achei hilário, porque já estou quase chegando nas férias de julho e até agora só fiz duas coisas dessa lista. Enfim, uma sessão “Antes e Depois” envolvendo a mística (tema de Arquivo X) Primeeeeeira gaveta:

ANTES

DEPOIS

Depoimento da Gaveta: “Fiquei impressionada! Já tinha até esquecido que eu tinha um fundo! Estou tão feliz livre desses quilinhos a mais de poeira e ácaros! Com JoyCleaner 2005 minha vida melhorou muito!”

É como dizem, a falta do que fazer é uma m*

***

E agora, Anica?
O café acabou,
o monitor apagou,
o gato sumiu,
o dia esfriou,
e agora, Anica?
e agora, você?

He, he.
Tô poeta hoje.

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Gee, alguém tira a Sade da minha cabeça, peloamordedeus!! Você inocentemente assiste tv, trocando aleatoariamente de canal até que dá de cara com uma propaganda de cd, aquelas coletâneas “Best of” por décadas. E aí aparece a Dona Sade cantarolando…

No need to ask.
He’s a smooth operator,
smooth operator,
smooth operator,
smooth operator

E bate toda uma nostalgia e você busca a música através de meios ilícitos (cofcof*emule*cof) e escuta uma vez, depois duas, depois três e de repente o treco gruda na sua cabeça e você não consegue mais parar de cantarolar!!

Aff, aff!!

***

Se um dia eu conseguir fotos comprometedoras suas, veja como comprar meu silêncio:

Porque todo mundo tem seu preço

Mas não adianta chegar com um volume só, não, que eu não sou facinha assim. E também não adianta vir com papo de “Eu tenho fotos comprometedoras suas!!” Porque eu não acredito, já que eu me cuido. A não ser naquele caso que o Frank registrou em vídeo, mas aí já são outros quinhentos.

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A respeito disso, eu fui mó bundona e acabei não aderindo. Mas o amor da minha vida daqui até a eternidade aderiu he he. Eu sou uma criatura abençoada, tenho um namorado com inteligência e senso de humor muito acima da média.

***

Tem coisa que a gente gosta um monte mas morre de vergonha de assumir, tipo vagem com carne moída e novela mexicana. Acho que a Paris Hilton se enquadra aí. Enfim, estou falando isso só para explicar o link que vou colocar aqui. Clica na Paris ali embaixo para ver o comercial suuuuuuper polêmico (*se engasga de tanto rir*) que ela fez para uma rede de lanchonetes lá dos EUA:

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E isso é o que sobrou de cinco anos…

A pior parte a respeito de fins de relacionamentos longos é ver que no começo o “eternos apaixonados” era sincero. Eu nem entro na pira do “onde foi que erramos”, já que erro se pensa quando ainda está junto para poder consertar. Mas que dá um aperto no peito ver tanto tempo perdido, isso dá.

Enfim, uma vez que estamos acertando agora, requiescat in pace.

***

Divulgando e talz. Eu não garanto que vou aparecer na faculdade de toalha porque amanhã vou trabalhar na eleição da coordenação e tipo, acho que não estarei fazendo bem pra minha monografia aparecendo enrolada numa toalha na frente dos professores.

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Uhu!! Graças a minha sista querida que se formará hoje, eu finalmente poderei usar meus sapatinhos rendados lindos!!

Nhó!!

(Sou só eu que tenho que decidir que roupa usar com um dia de antecedência?!)

***

De Closer

Dan: At six, we stand round the computer and read the next day’s page, make final changes, put in a few euphemisms to amuse ourselves…
Alice: Such as?
Dan: “He was a convivial fellow” – meaning he was an alcoholic. “He valued his privacy” – gay. ?He enjoyed his privacy? – raging queen.
Alice: What would my euphemism be?
Dan: She was… disarming.
Alice: That’s not a euphemism.
Dan: Yes, it is.

O meu seria: “Uma pessoa idealista (cheia de idéias de jerico) e muito intensa (completamente desequilibrada)”

***

É estranho. Eu apresento todos os sintomas da Síndrome de Burnout, exceto por um mero detalhe: eu não trabalho.

Há, há.