“…As minhas fotos quando eu era uma criança, começaram a me dar uma agonia leve, uma espécie discreta e profunda de arrependimento. Há uma em que estou com um chapéu de cowboy, apontando uma arma para a câmara, que Laura achava doce, e um dia prendeu com um imã na geladeira. Mal consigo olhar para ela hoje em dia. Fico querendo pedir desculpas para aquele sujeitinho. Desculpe, se eu te decepcionei. Eu era a pessoa que devia tomar conta de você. Mas fiz algumas cagadas, tomei decisões erradas em momentos ruins, e transformei você em mim…”
(de ‘A Vida é Cheia de Som e Fúria’).
Não preciso dizer mais nada.