Caramba, muito legal mesmo. Eu não queria entrar nos esquemas “não se faz mais comédia como antigamente”, mas é inevitável. Sabe filme daqueles que você ri gostoso com piadas completamente inocentes? Pois então.
Alguns momentos do filme eu simplesmente não conseguia parar de rir, na maioria das vezes cenas com o Jack Lemmon, que está simplesmente impagável como Jerry. Tony Curtis dá um bom galã e não dá para negar que faz uma ótima dupla com Lemmon, sendo que no começo chama até mais a atenção. Mas a partir do momento que eles passam a ser Josephine e Geraldine (Daphne) para fugir de gângsters de Chicago, ele acaba se apagando um pouco.
Agora… A Marilyn… Ahhhh, a Marylin…
Nunca tinha assistido nada com ela (é, preciso colocar outros filmes na minha lista de vergonha) e não fazia idéia de que ela era assim. Difícil explicar como ela pode parecer tão sedutora interpretando uma loira burra. Mas tem algo ali no tom de voz, no olhar e principalmente no figurino (sério, os vestidos da Sugar Cane são fodas) que realmente não dá para resistir.
Em tempo: vendo “Quanto Mais Quente Melhor” cheguei a conclusão de que o politicamente correto tirou muito da graça do cinema de Oliúde.