Já ouviram falar num tal de Dark City? Poisé, eu só conhecia de bater os olhos nas prateleiras das locadoras, mas nunca tinha realmente ouvido algo sobre ele. Aí assisti nesse final de semana e agora vou falar para vocês e quem nunca ouviu falar poderá dizer que ouviu. Legal, né?
Hmkay, partindo do princípio que não sou fã de sci-fi (embora isso não queira dizer de modo algum que eu odeie o gênero). Mas pensei: “Wtf, tem o Kiefer Sutherland (*anica e lu dão gritinhos histéricos*) então deve ser no mínimo razoável.
Aí logo de cara me apaixono pelo visual do filme, cool ao extremo principalmente porque lembra aquele dos filmes tipo Os Intocáveis e Chicago (ajudaria se eu tivesse dito algo como “Chicago de 20/30”, mas ‘xe quieto, hehe).
Além disso, a história em si é bem interessante e até que bem conduzida. Achei o final meio picareta, mas acredito que seja porque não estou muito familiarizada com o gênero, sabe-se lá. Mas basicamente Dark City gira em torno daquela história de alienígenas estudando humanos e dos mesmos tentando escapar dessa situação (não acredito que seja um spoiler revelar que os moços de capa preta são aliens, porque já no começo falam isso).
Aliás, é na história que mora a ironia: é praticamente impossível não lembrar Matrix, por causa de vários elementos. Os aliens, por exemplo, se vestem com a mesma roupa e referem-se ao cara que poderá salvar as pessoas da cidade como…
… Mr. Murdoch.
Lógico, as comparações não param aí: o ‘poder’ especial que eles chamam de tune, a questão de uma cidade de mentira construída por criaturas que de certa forma dominam os humanos, etc. Enfim, muita coisa de Matrix. O por que de ser irônico?
É um filme que lida principalmente com a memória dos humanos. Mas aparentemente esse ficou meio esquecido, já que um ano depois Matrix aparece como algo suuuuper original.
Ah, antes que eu me esqueça! Para os babões de plantão, a Jennifer Connely está nesse filme. Muy gatinha, diga-se de passagem.