Então, cá estou eu esperando dar os 20 minutos para agir a tintura do cabelo. Enquanto isso vou falando algumas abobrinhas e fazendo de conta que a tinta não tá pingando no meu pescoço, hehe. Pelo menos é geladinha.
Antes de mais nada, para até praga, mas ontem eu fui para o Centro e quis aproveitar para comprar a Agenda Arte do meu irmão (e a minha) e… bem, simplesmente EVAPORARAM das livrarias. O que significa que terei que acordar cedo no domingo para ir na Feira do Largo.
Enquanto eu aplicava a tinta eu estava escutando umas músicas, aí começou a tocar O Médico e A Moça do Professor Antena. E sabe, além de gostar muito dessa música (gosto na versão do Skuba também), ainda acho super bacana um certo significado implícito nela. Segue a letra.
O Médico e A Moça (Professor Antena)
O médico legista está apaixonado
Por uma donzela que chegou no rabecão
Certamente com certeza, a coisa mais bonita
Que já se deitou em sua mesa
Com todo respeito ele pegou em sua mão
E constatou que o pulso estava forte
E qual não foi sua surpresa ao reparar
Que o que batia era o seu próprio coração
Tomada então por uma fortíssima emoção
O doutor parou para pensar
Mesmo que a minha Julieta não respire
Serei o seu Romeu de Shakespeare
E pensou que vivo aquele corpo que ali estava
Havia de ter sido uma beleza
E o que ele não daria pra poder por um segundo
Contar para ela sobre seu amor
E quando finalmente o doutor olhou para trás
E viu a senhorita já sentada
Ela perguntou para ele o que acontecera
E onde é que ela estava
Catalepsia ele pensou, um caso estranho
Coisa muito rara de se ver
E quando ela saiu andando pela porta
Ele ficou sem saber o que dizer
Não tem pinta daquele tipo de pessoa que quer muito, muito e muito uma coisa, mas que quando isso está finalmente ao seu alcance simplesmente não sabe como reagir e acaba perdendo a oportunidade?