Maupassant

Eu não sou exatamente o tipo de pessoa que dá Literatura na boquinha como se fosse papinha, mas acredito que existem textos que precisam ser divididos entre todos. É o caso de “A Morta”, do Guy de Maupassant. Para quem gosta de contos de horror ao estilão Poe, esse conto do Maupassant é uma verdadeira jóia.

Para vocês: ‘A Morta’

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AGENDA (ou: O QUE PRETENDO FAZER NO FUTURO)

* Cultivar um jardim que tenha daquelas plantinhas trepadeiras roxas que parecem cachos de uvas e têm um perfume delicioso
* Dar para meu filho Histórias para Aprender a Sonhar, do Wilde
* Não ter um filho
* Dar para a Sofia Histórias para Aprender a Sonhar, do Wilde
* Comprar apartamento em andar alto para poder tomar café à noite vendo a cidade
* Ter pelo menos um casal de gatos, para chamar de Benedict e Beatrice.
* Procurar mais quadros do Barbetta para colocar nas paredes de casa
* Ir a pelo menos um show do Chico antes que ele bata as botas
* Ler Ulysses

Living reflection from a dream

Tangerine (Led Zeppelin)

Measuring a summer’s day,
I only finds it slips away to grey,
The hours, they bring me pain.

Tangerine, Tangerine,
Living reflection from a dream;
I was her love, she was my queen,
And now a thousand years between.

Thinking how it used to be,
Does she still remember times like these?
To think of us again?
And I do.

Essa música é foda.
Só para não deixar a letra perdida aí: Which Led Zeppelin Song Are You?

Eu Fui!

Para provar que eu realmente fui para São Paulo dessa vez, uma foto minha com a anfitriã mais cuti desse mundo, a Urdinha:

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“PROPIAÇÃO” – Oswald de Andrade*

Eu fui o maior onanista do meu tempo
Todas as mulheres
Dormiram em minha cama
Principalmente cozinheira
E cançonetista inglesa
Hoje cresci
Mas tu vieste
Trazendo-me todas no teu corpo

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* Tirei de “Serafim Ponte Grande”, um grande não-livro. Achei tão bonitinho, à sua maneira, que não deu para não colocar aqui.

Além da Imaginação

Para falar bem a verdade, é muito bizarro pensar que hoje às 7:00hrs da manhã eu estava voltando de metrô para a casa do primo do Lê. Não é nem por eu já estar em Curitiba (e tudo ter acontecido tão depressa!), mas porque a noite acabou ganhando uns tons de além da imaginação mesmo.

De início, já na entrada de São Paulo o motor começa a ferver. Por uma sorte bizarra conseguimos estacionar o carro na frente do prédio do primo do Lê, que foi gente boa para caramba e deixou Kado tomar banho lá, nós largarmos as malas e dormiríamos lá quando voltássemos do Finnegan’s.

Acabou que de última hora teve uma mudança de planos e, ao invés de ir comer pizza no rodízio, fomos todos para a casa da Urd. Foi ótimo a Urd é uma excelente anfitriã. Eu no começo da noite estava caindo de sono, mas quando me dei conta que só poderia ficar um pouco com o pessoal lá, resolvi aproveitar.

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São Bernardo (o livro, não o cachorro)

Nossa! A feira de cursos foi muito legal! A começar por poder fazer o comercial do curso (apaixonada que sou, acho que acabo sendo uma das pessoas mais indicadas, hehe…). Uia, até convenci uma menina que Letras é mais legal que Medicina! Bem, teve mais: passar o dia todo conversando com os professores foi ótimo!

Na verdade foi uma oportunidade para conhecer melhor aqueles que eu via só em sala de aula, saca? Conversei com o Benito, ri um monte com a Sandra, falar de gatos com a Clarissa, Lígia tirando sarro da nossa cara porque ficamos babando no menino de Engenharia Elétrica… Muito bom.

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Tãããããnaaaaaaam!

Eu acho o tema de Peter Gunn tocado pelos Blues Brothers a coisa mais fodônica do mundo. Eu quase consigo me imaginar pagando pau com meu Jackie-O e toda de preto, dirigindo ao som dessa música. Ha, ha.

E eu fico imensamente feliz que depois de tantoooos anos ainda exista… exista como referência uma coisa nossa. Parece sem sentido? Eu sei. Mas eu fico feliz, e isso faz sentido. É saber que fiz alguma diferença, afinal de contas.

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Antes que eu me esqueça, das coisas supercalifragilisticexpialidosas de fazer Letras na UFPR: minha optativa com o professor Edison é toda baseada em quem, em quem, em queeeeeem? VINÍCIUS DE MORAES! Foda, foda. Todas manhãs de sexta serei uma pessoa um pouco mais feliz.

É que os momentos felizes
tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
porque o perdão também cansa de perdoar

Larilalala…

Democracia

Começaram as propagandas políticas pelas ruas e confesso que dessa vez estou um pouco confusa. Eu sou (literalmente) petista desde pequenininha, então nunca tive problemas em pensar ‘Ó, qual meu candidato esse ano?’. Exceto pelo candidato do PT para o Governo nas últimas eleições, aquele tal de Padre Roque.

Bom, o fato é que dessa vez estou confusa porque nada me tira da cabeça que nas eleições de 2000 o Vanhoni abriu as pernas para o Cássio no final. Porque foi absurdo a forma como ele conduziu a campanha nas últimas semanas. E isso implica em uma série de desilusões e “coisas-para-se-pensar-a-respeito-da-democracia”.

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Pizza

Bom, o Kado queria saber minha opinão sobre o Camelot (fomos eu, ele, Lê, Ray e Alex ontem), e eu até colocaria um link da pizzaria se tivesse achado. Anyway, o lugar é foda, as pizzas são uma delícia e o sábado ontem foi ótimo.

E eu pagando pau e escolhendo vinho foi engra�ado. Ainda bem que achei mais dois companheiros de Malbec.

Vimos Eu, Robô ontem. Eu estava achando que seria horrível, mas até que foi bem legalzinho, se for jogar no balaio do cinema pipoca.

Aproveitei que estávamos matando tempo no shopping para comprar “O Restaurante no Fim do Universo” do Douglas Adams. E sim, já estou devorando também. Por enquanto não está tão hilário quanto o primeiro, mas estou no começo ainda…

Ééééé…comprar livros com meu salário é muito bom. Erion tinha razão ^^