Assisti o tal do Hamlet com o Ethan Hawke. Sofrível. Não sei se fiquei mais exigente com versões cinematográficas depois daquela maravilhosa adaptação do Kenneth Branagh, mas para mim, a única coisa que se salvou nessa versão do Almereyda foi a atuação do Hawke. E nem foi tanto assim.
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Ontem no churras o Alex nos apresentou o novo cd dele, uma coletânea anos 80. Eu gostei da brincadeira e comecei a separar algumas músicas para fazer um para ele.
Aí, gostei tanto que comecei a fazer seleção 60’s, 90’s… foi divertido. Minha seleção 60’s (que estou ouvindo agora) ficou assim:
Elvis – Devil in Disguise (1963)
Roy Orbison – In Dreams (1963)
Animals – House of the Rising Sun (1964)
Chuck Berry – You Never Can Tell (1964)
The Byrds – Turn! Turn! Turn! (To Everything There Is a Season) (1965)
The Who – My Generation (1965)
Beach Boys – Good Vibrations (1966)
Beatles – Eleanor Rigby (1966)
The Doors – People are Strange (1967)
The Monkees – I’m A Believer (1967)
Turtles – Happy Together (1967)
Velvet Underground – I’ll Be Your Mirror (1967)
Rolling Stones – Sympathy For The Devil (1968)
Creedence – Proud Mary (1969)
Janis Joplin – Mercedes Benz (1969)
Led Zeppelin – Heartbreaker (1969)
David Bowie – Space Oddity (1969)
(Foda é a sensação de ter deixado um monte de coisa boa de fora)
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Eu estava fazendo pesquisa em uma espécie de hospício, que ficava em um prédio antigo e muito escuro. Ando pelos corredores, até chegar em uma sala no subsolo.
Ali, começo a conversar com um dos pacientes, que está com o rosto colado nas grades, tentando se molhar com a água chuva. Ele tanto observa que me aproximo para descobrir o que atrai a atenção dele.
São pessoas comuns, passando na rua. Então, quando me dou conta, ele está no meio dessas pessoas e me diz:
– Você não gostaria de estar aqui?
E então percebo que a louca sou eu.
Aí eu acordei.