Assisti o tal do Hamlet com o Ethan Hawke. Sofrível. Não sei se fiquei mais exigente com versões cinematográficas depois daquela maravilhosa adaptação do Kenneth Branagh, mas para mim, a única coisa que se salvou nessa versão do Almereyda foi a atuação do Hawke. E nem foi tanto assim.
Dia: 4 de julho de 2004
A prova
Fui buscar o resultado da prova de Literatura Grega em sala de aula, conforme combinado. Eu estava com a Jô, que vinha logo atrás, mas foi parada pelo professor Alessandro que começou um sermão:
– Fica vendo filme e dá nisso. (etc.)
Nossas provas estavam em cima das carteiras, eu dei uma espiada para ver o que era o “dá nisso” e pá! Zero, e a prova toda canetada de vermelho.
Então, comecei a ler a correção e vi lá “Ana Paula, a prova está completamente errada, nunca li tanta besteira na minha vida. Mas gosto muito de sua alegria (?!)”.
Então, me dei conta que a prova que tinha em mãos não era de Literatura Grega, mas de Literatura Brasileira I.
Levantei e fui até a mesa do professor. Cheguei lá dando uma intimada:
– Qualé, Alessandro?! Essa minha prova é de Literatura Brasileira! Corrige direito, cara!
Aí eu acordei.