Ahn… certo. Finalmente cortei o cabelo. O que eu posso dizer? Está muito diferente.
Dia dos namorados foi ótimo. Lê se despedindo de manhã dizendo “Arruma direito seus travesseiros” e quando vou ver… TCHARAAAAAM!! CONTOS FANTÁSTICOS DO SÉCULO XIX ESCOLHIDOS POR ITALO CALVINO!!!!!!!
Aí depois o pessoal foi chegando e fizemos quentão e pinhão aqui em casa. Antes que me perguntem “Marcar coisa com os amigos no dia dos namorados? Tá louca?”… Não. Louco é quem paga pelos preços especiais de dia dos namorados, sem contar enfrentar aquela fila absurda em Santa Felicidade. Não, obrigada. A gente comemora isso depois.
Anyway, amigos aqui, conversa, War, aliança contra mim, conversa e tal. Tudo muito bom, até deu para esquecer do frio (sério, ontem estava muito frio).
E já que hoje estou no clima querido di�rio…
… Almocei com a família do Lê hoje, passei a tarde lá. Voltei para corrigir a lição de casa dos meus alunos, e bah: PUTAQUEPARIU, QUE INFERNO! Sabe quando dá para sentir que a pessoa fez o negócio na má vontade, nem ligando nem nada? E eu lá, sentada no chão frio, enrolada no edredon e furiosa.
Aí, no antepenúltimo aluno, quando já estava mais azeda que limão, vem o recadinho no final da lição:
Ana Paula,
Estou gostando da sua aula, tenho muitas dificuldades com essa lingua, e sempre me amedronto diante de um professor quando explica em Inglês.
O fato de você ir traduzindo e explicando em português me deixa aliviada, conseqüentemente me sinto mais tranqüila para aprender a língua.
Muito Grata!
Que fofo. Isso me lembra o professor Walter quase chorando e dizendo “É isso que faz valer a pena” quando eu disse que ia lembrar dele para o resto da vida porque ele me ensinou Matemática.
A Dayana sempre comenta que o mais bacana sobre a profissão é de que seus alunos sempre lembrarão de você. Um professor sempre marca. E se for ver bem, pelo menos pra mim isso é verdade. Desde a ‘tia’ Dora do Jardim I até o professor Marcel do terceirão, eu lembro de todos.
Foda é o salário ¬¬’