Finalmente acabei. Não é que o livro seja chato, eu só estou sem tempo para ler coisas que não tenham a ver com a faculdade mesmo. Aliás, mesmo que esse seja meu segundo livro do Hornby, estou começando a achar que ‘chato’ não é bem o tipo de adjetivo que um dia eu vá usar para falar sobre algum livro dele.
De início: não tem nada a ver com Alta Fidelidade. Ok, tem uma brincadeira para os fãs do livro. Em dado momento o personagem dá uma passada na loja de discos do Rob. Mas para por aá.
O livro tem ótimos momentos, mas sem dúvida o que chama mais a atenção é como a história é contada. Hornby intercala os pontos de vista entre Will (o quase quarentão com alma de adolescente) e os de Marcus (o adolescente atípico). O que é mais bacana é que ele não mostra as diferenças de idéias de uma forma forçada, ao estilo “Willéadultoentãoémaiscoerente” ou algo assim.