Eu lembrei de outra coisa contando a minha história com o livro. Acho que os adultos me viam um pouco como o Damien, não sei. Imagine a situação:
Estava na casa da amiga da minha mãe, assistindo novela com meus irmãos (era aquela do “Meninoooos, euuuuuuu vi!”), enquanto os adultos conversavam na cozinha.
Então, sabe-se lá por qual motivo, fui brincar com o abajur e acabei enfiando a palma da mão na lâmpada quente. Óbvio, queimou e ardeu paca.
Mas… eu não queria atrapalhar a conversa dos adultos, e ia toda hora no banheiro encher a mão com água para ver se passava a dor. Só comecei a chorar quando entramos no carro para voltar para casa.
O que isso significa?
1. Esse “meninoooos, euuuuu vi!” foi marcante
2. Abajur não é lugar para brincar
3. Já que sempre fui uma criança boazinha (com exceção da vez que desenhei estrelas na parede da minha vó e da outra que roubei dinheiro do meu pai pra comprar pipoca) e que o assunto são luminárias, minha mãe bem que poderia dar uma lava de presente pra mim ^^
4. Eu sempre fui meio pamonha, achando que esconder meus problemas dos outros vai fazer passar.
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Levei o susto da minha vida hoje de madrugada. Estava dormindo, quando acordei com um pusta barulhão. Como sou lerda para me situar assim que acordo (“Não me faça perguntas complexas de manhã!”), o susto durou um pouco mais.
Depois descobri que foi um quadro meu que caiu. Esse quadro é uma das minhas paixões, tive que negociá-lo com minha mãe. É Esse canto aqui do Largo, em dia de chuva.
Ainda bem que o quadro n�o caiu na minha cabeça
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Ahh, só para terminar: eu acrescentei o link da banda Casca de Nós ali no Limiar. Recomendo uma visita, principalmente para os que moram em Curitiba: não deixem de conferir a agenda de shows.