E na cantina…

Toca “Something” na rádio.– Coitado do George. Foi o Beatle mais fudido. Ah, não! Foi ele que roubou a mulher do…

– Não, foi o Eric Clapton que roubou a mulher dele.

– Poutz, que foda. Pior que “Layla” é uma música muito cool.

***

Que o trampo cansa, eu já disse. Mas estou tão feliz. Sabe, começar com uma turma minha, sentir que eles têm vontade de aprender… É algo realmente especial.

Cada vez mais vejo que nasci para isso. Só continuo achando que não é bem aula de Inglês que vai me deixar feliz… Mas tudo no seu tempo, tudo no seu tempo…

(Uma conversa com o Frank já ajudou a colocar pelo menos essas idéias nos eixos)

***

Do Angeli:

Nem parece que é domingo

Eu deveria ter terminado o relatório, e eu sei que vou me ferrar por isso. Mas estava *tão* bom que eu não tinha coragem de sequer pensar em voltar mais cedo para casa.

Já começou onze da matina, assistindo O Dia Depois de Amanhã. Do cinema fomos direto para o Marlo e ficamos esperando o Alex chegar para fazer o arrumadinho (dilíça XD). O bom é que o William e o Ziggy também foram, os caras são muito divertidos ^^

Ok, o post tá tosco. Amanhã de noite eu coloco algo decente, agora eu vou puxar meu carro e dormir porque amanhã trabalho o dia inteiro. E será um looongo dia. Aff.

Mamemimomu mamemimomu feixe mááááágico!

Ouvindo no momento: Belle&Sebastian

Gostar de Belle é engraçado. Pelo menos costumava ser. Era uma coisa meio ‘sociedade secreta’, não se saía falando pelos quatro ventos que você era fã ou coisa assim. Não é que a banda tenha perdido o caráter cult, mas digamos que a legião de ‘fãs silenciosos’ aumentou bastante.Talvez a culpa desse “silêncio” todo seja dos próprios integrantes, que nunca fizeram questão de grandes badalções (até para divulgar fotos são complicados). O septeto vindo de Glasgow (Escócia!) tem músicas carregadas de melancolia, mas uma melancolia deliciosa (se isso é possível).

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Socorro

Socorro (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz)

Socorro não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo,
Não vai dar mais para chorar
Nem pra rir

Socorro alguma alma mesmo que penada,
me empresta tuas penas.
Já não sinto amor, nem dor,
Já não sinto nada.

Socorro alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena
qualquer coisa.

Qualquer coisa que se sinta
tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva

Socorro alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento,
acostamento,
encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada

O que você vai ser

“E no meio do inverno, eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível.”
Albert Camus

O Kado anda meio deprê por causa dos planos que dão errado, colocando em um sentido mais amplo. Ontem eu fiz piada, mas no fundo acho que entendo ele. Ou pelo menos o motivo de ele estar triste (embora eu ache que ele esteja mais confuso do que triste).

Eu sempre fui uma pessoa meio sistemática, dada a mil rascunhos antes de qualquer passo mais arriscado. Eu sei que quem me conhece de pouco tempo deve até dar risada lendo isso, mas um dia eu já fui uma dependente total da minha agenda.

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Voltando à correria

Leandro me salvou hoje, se eu tivesse que ir embora de ônibus depois do trampo, acho que sentaria no meio-fio ali na frente do HC e ficaria por lá mesmo. Caramba, como dar aula cansa.

Pelo menos compensa, todas minhas turmas são maravilhosas e é ótima essa troca entre professor e aluno. E melhor ainda é quando vem a Jô me contar que um aluno foi perguntar “Se a professora Ana Paula ainda dá aulas e em qual horário porque ele queria mudar para minha turma”.

Mas cansa. Putaquepariu, dói tudo.

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Tróia, Sonho e afins

É tão legal ter um professor fodão de Literatura Grega. Perguntamos sobre Tróia para o Alessandro. Ele, entre um comentário ácido ou outro lança um “É, Hollywood adora histórias de amor… heterossexuais.”*

***

Eu ando relendo Sandman, aí parei em um trecho de The Kindly Ones, mais especificamente uma conversa entre Dream e Nuala:

Dream – Did you have a particular boon in your mind? When you summoned me here?
Nuala – I wanted you to stay. I… I wanted you to love me.
Dream – And do you think that love is a gift? Like a bauble, or a trinket? Something I can reach into a pouch and present to you?
Nuala – I gave all my love to you. Years ago.
Dream – On reflection, I cannot give you the thing itself, I could give you a dream of my love.
Nuala – I already have that, my lord. Please, go.

É, é. Vá.

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Twain:

“A civilização é uma ilimitada multiplicação
de necessidades desnecessárias.”

Mark Twain, que escreveu coisas fantásticas como…

… ah���! Acharam que eu ia dizer As aventuras de Tom Sawyer, né? Não, meu preferido dele é O Estranho Misterioso. É um dos poucos livros que fez meu coração disparar no final. Quem leu sabe o motivo, eu é que não vou contar. Mas insisto desde já: está no meu Top 10 eterno de livros.

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