Soneto LXV do Camões

(Na realidade isso aqui estava pronto para ser postado no dia em que comecei a ter os problemas para acessar o blog. Acabei deixando o rascunho numa pasta e to colocando aqui na série de comemorações de retorno hohohoho)

Então, como eu consegui me matricular em Camões para esse período (já era para eu estar indo para a aula mas estou dando uma esticada básica nas férias 😳 ), vai um soneto do poeta para comemorar ^^

LXV

Quem diz que Amor é falso ou enganoso
Ligeiro, ingrato, vão, desconhecido
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel, ou rigoroso.

Amor é brando, é doce e é piedoso:
Quem o contrário diz não seja crido,
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens, e inda aos deuses, odioso.

Se males faz o Amor, em mim se vêem;
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.

Mas todas as suas iras são de amor;
Todos estes males são um bem
Que eu por outro bem não trocaria

Obs. A disciplina trabalhará Os Lusíadas. Todo sábado, quatro horas seguidas. Algo me diz que minhas aparições na madrugada ficarão mais raras

Eu não sei.

Eu não sei. Estou confusa pra caramba, a única coisa até agora que consegui decidir é que nunca mais passo o ano novo de preto. Amanhã completo quatro anos com o Leandro e ele age como se me conhecesse há quatro dias. Não consegue simplesmente entender que não to muito legal e dá-lhe patada. É difícil levar na boa esse tipo de coisa quando ela parte de alguém que supostamente ama vc.

Supostamente…

Nha… melhor voltar a falar de música ou coisa do gênero, falar isso aqui não resolve grandes coisas.